quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Conclusão do Pré-projeto de TCC - Marketing de Guerrilha





   Possuir um diferencial em um mercado cada vez mais competitivo,
não é tarefa fácil. Vivemos hoje na sociedade da informação, onde o
consumidor tem voz e vez. Ele conhece o produto e/ou serviço e
pesquisasobre ele antes de adquiri-lo.
Novas mídias são adotadas então para captar a atenção desse público
tão exigente.
   Os profissionais de marketing adotam o marketing de Guerrilha a fim
de satisfazer os desejos e necessidades do seu consumidor de maneira
pouco comum, barata, e ousada que contribui com o posicionamento da
marca e geram resultados surpreendentes.
   O propósito deste pré-projeto é entender de que forma essa mídia
vem crescendo e ocupando os espaços das mídias tradicionais, como a
empresa pode e deve investir nessa mídia, abordar os cuidados que
deve se tomar ao desenvolver esse tipo de estratégia, e como medir o
retorno sobre o seu investimento. Além de verificar se empresas estão
preparadas para adotar essa nova forma de comunicação, que cresce
a cada dia no mundo inteiro.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

O DESENHO NA COMUNICAÇÃO VISUAL



Realizada a última parte do pré-projeto, vou apresentar uma pequena prévia de minha pesquisa que será melhor elaborada futuramente. O tema aqui escolhido apresenta o Desenho como principal instrumento ou estratégia de comunicação. Está presente no mercado entre diferentes peças como comerciais e capanhas. Porém seu maior uso é na "personificação", ou seja, um personagem que represente a imagem de um produto, serviço ou empresa. Seu custo de produção é relativamente baixo comparado, por exemplo, a fotografia. Oferece maior atração por suas cores e traços, quase que únicos, causando interação  com qualquer tipo de público. Pode ser aplicado em qualquer tipo de negócio, possibilitando diferentes combinações de estratégias e aplicações. Tem como principal propósito auxiliar no entendimento de mensagens, agregando qualidades sólidas ao trabalho gráfico e ao texto a ser passado, para que a leitura não se torne tediosa.  

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Pesquisa na Oktoberfest


A Oktoberfest é a maior festa alemã das Américas, anualmente milhar de pessoas vem para Blumenau para os mais de 15 dias de festa. No ano de 2009 passaram pela Vila Germânica 731.934 pessoas, e foram consumidos mais de 450 mil litros de chope.

Não somente os turistas participam da festa, grande parte da população blumenauense vem pelo menos um dia da semana para interagir dentro dos setores da Vila.

Mas a festa agrada a todos? Existe algo que os foliões de outubro gostariam de mudar? O que mais chama a atenção dos turistas e o que fazem eles voltarem?

Para conhecer melhor o público, seus elogios e reclamações, uma pesquisa em foco foi aplicada com 10 turistas e 10 moradores da cidade.

Com o resultado podemos conhecer um pouco mais da visão entre os turistas e os foliões locais. Conhecemos as diferenças de gostos e empatias pela festa. Descobrimos, por exemplo, que a maior mudança percebida por todos foi a inserção da música eletrônica, mas a divergência foi grande. Muitos gostaram da mudança, tantos outros odiaram. Um detalhe precioso dentro daqueles que mais gostaram foi a faixa de idade, os mais jovens foram os que mais gostaram, dentre os argumentos usados para apoiar a mudança foi que a musica eletrônica é mais dançante. Entre os moradores locais, e pessoas mais velhas, a mudança não agradou, para eles a festa deve manter a tradição alemã, e apenas isso.

Entre os turistas entrevistados, a tradição mais percebida foi a gastronomia, para a grande maioria dos turistas as comidas típicas é as que mais chamam a atenção deles. A variedade de sabores e preços agradam não somente a turistas como a moradores.


Um ponto comum entre os moradores e turistas é quanto a entrada, desde a compra dos ingressos até a passagem pelo acesso a festa foi considerada o ponto fraco da festa. O número baixo de guichês para a compra dos ingressos, e os poucos portões de acesso deixaram os foliões, turistas e locais, transtornados.

Porém mesmo com alguns empecilhos a festa ainda é sinônimo de diversão e alegria para todos os festeiros.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Pesquisa Oktoberfest

A maior festa alemã das Américas reúne anualmente milhares de foliões do Brasil inteiro. Na última edição, passaram pelos pavilhões da Vila Germânica 731.934 pessoas, o consumo de chope, precioso líquido que é o combustível da alegria dos festeiros, chegou a marca de impressionantes 450.814 litros.

Os visitantes e os moradores blumenauenses vão para a Oktoberfest buscando alegria, música e muita diversão.

Mas existe algo que incomoda os oktoberfesteiros que eles gostariam que fosse mudado? O que os turistas levam desta festa quando voltam para as suas cidades? O que não deve ser mudado de jeito nenhum?

Para conhecer melhor o público, seus elogios e reclamações, uma pesquisa em foco foi aplicada com 10 turistas e 10 moradores da cidade.

Os resultados nos levam a conhecer a visão diferente que os turistas e os moradores da cidade têm sobre a festa. Detectamos, por exemplo, que a maior mudança percebida por todos foi a inserção da música eletrônica, até aí tudo bem, mas o que mais chama a atenção é a divergência quanto a este assunto. Alguns adoraram a idéia, outros odiaram. Entre os que mais gostaram estão os jovens, visitantes ou não, que viram mais uma opção para se divertir. Já a maior parte dos que não gostaram da idéia defendem que a festa é para manter a tradição, portanto, música eletrônica não deveria ter espaço ali.

Aliás, falando em tradição, esta não parece ser a visão que os turistas têm da festa. Quando perguntados, 30% dos turistas responderam que não aprenderam nada de tradição alemã através da festa e outros 23% disseram que o mais aprenderam de tradição diz respeito somente a gastronomia.

Um dos pontos que desagradou visitantes e turistas foi a demora nas bilheterias. No entanto, o balanço total é mais positivo: quando perguntados sobre o que a festa significa, a maioria dos entrevistados, 50% dos turistas e 46% dos moradores responderam: alegria e diversão.

(Clique nas imagens para visualizar os gráficos. Eles abrirão em uma nova janela)


Pesquisa Turistas:




















Pesquisa Blumenauenses:

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

PESQUISA DE OPINIÃO SOBRE A OKTOBERFEST 2009


 

A maior festa alemã das Américas. Muito chopp e alegria. Programação, desfiles, escolha da rainha, público esperado, culinária, atrações, festa da cultura germânica. Tudo isso foi veiculado pela mídia sobre a 26 Oktoberfest, segundo os moradores de Blumenau e os turistas que vieram prestigiar a festa.


O que leva essas pessoas a Oktoberfest? Os motivos são diversos: prestigiar a cultura germânica, dançar, se divertir, conhecer novas pessoas, beber muito chopp, a alegria, os amigos e os mais velhos optam também pela culinária. Ainda há os que estão em busca de um companheiro (a).

E como nem tudo agrada a todos, há as reclamações. Estas passam pelo preço abusivo dos estacionamentos e a baixa quantidade; bilheterias lotadas e falta de restaurantes com horário mais amplo para quem não gosta de comida alemã. Algumas reclamações se destacam como a que diz respeito do monopólio da comunicação e da cerveja. Outra ainda contesta a propaganda feita sobre a festa, onde dizem que é da cultura germânica. Para a estudante e moradora de Blumenau Camila Iara Marcos a festa é boa, mas a propaganda de festa cultural é falsa.

Alguns moradores reclamam do transito que fica caótico na época da festa de outubro e outros da depredação nos patrimônios públicos. Uma questão a ser repensada.

Confira o que uma moradora de Blumenau, Ana Paula Becker, 24 anos, respondeu quando perguntada o que a Oktober deixa de bom para ela:

“Para a área do turismo da cidade é muito bom, movimentação do comércio e giro do dinheiro. Para mim é negativa na questão da desordem, lixo que fica depois da festa, turistas que destroem o patrimônio e esta perdendo o foco da família.”




Outra blumenauense Eloir R. da Silva, 37 anos, também tem sua opinião sobre os resultados da festa: O que traz de ruim são os vândalos que destroem a cidade, principalmente os canteiros. O transito fica um caos e a cidade suja.




Entretanto a Oktoberfest deixa muita coisa boa para todos: renovação, novos contatos profissionais, mais venda nos comércios, novos amigos, alegria, diversão e descontração.

Para a residente de Blumenau Sonia M. J. Beckhousen, 47 anos, que gosta de assistir e participar dos desfiles disse que a cidade consegue levar alegria para os munícipes e visitantes de todos os lugares e é isso que a festa deixa de bom para ela.




O que se percebe em quase todos entrevistados é a alegria. Esta no sorriso das pessoas e presente em boa parte das respostas.

Pesquisa na Oktoberfest


















A pesquisa de profundidade sobre a Oktoberfest feita para 10 moradores e 10 turistas nos rendeu respostas diversificadas, inusitadas e parecidas em algumas questões. Notamos que a maioria dos turistas visitam a festa alemã por causa do chope, da agitação e também para conhecer pessoas novas. Além de casos inusitados, como a vinda por motivo do namorado ser blumenauense.


As expectativas são divergentes, uns esperam fazer novos amigos, outros querem conhecer a tradição alemã, tem aqueles que esperam uma organização melhor que a dos anos anteriores e aquele que quer beber muito chope, como é o caso do timboense Leonardo Dalri.


Descontração, festa, solidariedade, chope, tradição, amizade, animação e comemoração são os sinônimos idealizados pelos turistas para a palavra Oktoberfest. Para o paulista Bruno G.D'Onofrio a festa se resume em apenas uma palavra: "Alemanha".


Na 26ª edição da tradicional festa do chope há novidades e mudanças, mas para Carlos Eduardo Mauro , de Bauneário Camboriú, o que precisa ser mudado é o sistema para localização. "É preciso mais placas para os turistas se localizarem até a Vila Germânica", acredita.



Enquanto os turistas apontam as modificações a serem feitas, quatro moradores afirmam que nada deveria ser mudado. Por outro lado, a falta de organização das bilheterias, inclusive no sábado do feriado em que mais de 112 mil pessoas passaram pelos pavilhões, provoca revolta nos moradores. E, é esta a principal queixa deles, a fila na bilheteria. 


A principal mudança observada tanto por turistas quanto por moradores é a música eletrônica no setor 3, alguns desaprovam por ser uma festa de origem germânica e outros gostam tanto que até gostariam que o "point "dos djs abrisse todos os dias da semana.


Seja com música alemã, eletrônica, axé ou anos 80, a Oktoberfest continua agradando e atingindo a cada ano um número maior de público. Com 731,9 mil pessoas a festa alemã bateu o recorde dos últimos 14 anos.


A blumenauense Edí Maria da Rosa, frequentadora há 16 anos é uma prova de que a segunda maior festa alemã das Américas contagia a gregos e troianos. "A Oktober deveria ter o ano inteiro", diz Edí.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Pesquisa em foco na oktoberfest


A Oktoberfest de Blumenau 2009, que ocorreu d 1º a 18 de outubro, superou a expectativa de público. Em 18 dias, 731.934 pessoas passaram pelos setores do Parque Vila Germânica, trazendo ainda mais alegria para a maior festa alemã das Américas. O número de público foi o maior dos últimos 14 anos. O consumo de chope fechou na marca de 450.814 litros, uma média de 0,6 litros per capita. Além da possibilidade de faturamento para empresas e agências de ônibus, a festa atrai foliões de todo o Brasil.

A maioria de nossos entrevistados se diz atraída pela diversão, alegria e chope. Para o público jovem local, um dos principais atrativos é conhecer pessoas novas. O turista Rafael, de Curitiba, foi um dos entrevistados que confirmou seu interesse pela festa em função do chope. Já Luiria Jacob, veio do nordeste e foi levada pela curiosidade. “Tinha muita curiosidade de conhecer a tradição alemã de Blumenau, já que sou descendente de alemães e moro na segunda cidade mais alemã do Brasil”. Vera Covas é jornalista e veio Angra dos Reis para cobrir a oktoberfest e ficou apaixonada pela festa e pela educação, carinho e receptividade dos blumenauenses. Fábio Tanaka, de São Paulo, descendente de japoneses e veio só para curtição, “o que mais me atrai na festa são as mulheres e o chope”.

Na verdade cada um dos entrevistados tem um motivo especial para curtir a segunda maior festa alemã do mundo.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Análise de Discurso



Análise de Discurso

Discurso significa “em curso”, em movimento. Assim discursividade implica a compreensão de que a mensagem é construída no interior de uma conversa e é a concretização de um ato. Discurso é a apropriação da linguagem ( código, formal, abstrato e impessoal) por um emissor, o que confere a este um papel ativo, que constitui em sujeito da ação social. Aquele que:
-classifica, ordena e organiza, enfim, significa o mundo mostrado;
- persuade, convence o locutor da pertinência de seu modo de classificar, ordena e organizar o mundo mostrado; e
-constrói uma voz, um modo de falar, um entendimento do mundo.
A chamada analise de discurso francesa caracteriza-se pela ênfase no assujeitamento do emissor, que se expressaria mediante a incorporação de discursos já instituídos como o religioso, cientifico, jornalístico, publicitário. Etc.
A análise inglesa caracteriza-se pela ênfase no papel ativo do sujeito, daquele que utiliza pragmaticamente as palavras para fazer coisas, embora ela não descarte o fato de o sujeito estar obrigado a obedecer a imperativos lingüísticos, o que implica um relativo assujeitamento.
A análise de discurso é na verdade a desconstrução do texto em discursos, ou seja, em vozes. A técnica consiste em demonstra para parecer como foi montado. Então na análise de discurso francesa, resulta na identificação dos discursos já instituídos, na inglesa resulta na identificação da pessoa que conduz a narrativa dos acontecimentos e das proposições que formula para os interlocutores: pedidos ou ordens, por exemplo.
A instância conversacional determina que a mensagem seja inteligível pelos interlocutores, pelo emissor e também pelo receptor, para que haja informação ou persuasão.
Os pressupostos são relações de sentido consagradas por determinados grupos sociais que se incorporam em sua linguagem e se tornam elementos constitutivos da significação. As gírias e os neologismos costumam ser bons exemplos de pressupostos.
Os implícitos são processos interlocutivos, instrumentos que viabilizam a interação, consagrados por determinados grupos sociais que se incorporam em sua linguagem e se tornam elementos constitutivos da significação em determinadas situações sem que sejam explicitamente colocados. Novamente as gírias e os neologismos podem ser exemplo.
Ao se apropriar da linguagem e construir um discurso, o sujeito deixa pegadas que nos permite identificar sua presença e o modo como foi construído o enunciado: os indicadores de pessoa, de lugar e de tempo, ou a voz ativa e passiva, por exemplo.
A instância acional define que toda comunicação é uma ação simbólica e social, concomitantemente. Ao falar, emissores e receptores realizam atos de fala, que dão corpo a uma locução, a articulação de fonemas e a construção de frases, e também a representação de papéis sociais. A desconstrução leva-nos, assim, a identificar a pessoa que ocupa a posição de sujeito da ação. Quem fala? Que posição ocupa diante do interlocutor? Pragmaticamente, o que objetiva? Esta pedindo ou esta ordenando? O que ele esta fazendo com as palavras? Por exemplo
Para expressar sua voz, o sujeito interage com o locutor por meio de proposições lingüísticas e sociais, de frases com as quais realiza suas intenções imediatas.
As estruturas lógicas aparecem sempre no interior de ações, constituindo intenções. São proposições que obedecem a regras lógicas que permitem a conversação por fazerem sentido em qualquer situação.
Ato ilocutório é o domínio do ato de fala articulado a situação social, ao contexto. Emergem sempre no interior de discursos e de narrativas datadas, emitidas por um determinado sujeito, que vivencia uma situação específica.
Já o ato perlocutório é o domino do ato de fala articulado a performance, ou seja, a atuação ou representação de um papel social. A interpretação dos atos ilocutórios é orientada pela compreensão de que o sujeito do ato de fala apropriou-se da linguagem para representar.

Dinâmica:
Em uma manhã de quinta-feira chega a empregada Teresa para trabalhar:
- Bom dia patroa
- Bom dia Teresa, tudo bem?
- Tudo bem nada, hoje eu tô com a macaca
- Com a macaca? Você tem uma macaca? Você ta criando uma macaca?, minha nossa!!!!!!
- Não patroa, eu tô chateada. O ônibus tava cheio, muito ruim.
- Ah ta, que susto
- é patroa, hoje o dia começou difícil, eu já to “puta da cara”.
- puta, meu Deus, mas o que é isso?
De repente entra a filha adolescente da patroa:
- Jaciara, você ainda não ta pronta pra ir a escola, ainda não se arrumou?
- relax mãe, ta tudo dominado. É época de oktober, muito chope. Tá ligada, é época de férias na faculdade.
Nisso a empregada Teresa se desespera:
- Ligado? Eu deixei o fogão ligado, aí meu Deus!!

Dinâmica Análise de discurso

Definindo discurso como a apropriação da linguagem e linguagem como a comunicação que está presente em nosso cotidiano. A análise de discurso é a técnica que consiste em desmontar para perceber como foi montado.
A conversasão deve ser clara pelos interlocutores para que a informação seja compreensível para todos.
Para construir uma análise de discurso é preciso levar em consideração a localidade e o grupo em si. Então o que precisa ficar bem claro é que não podem ser usadas gírias utilizadas em grupos específicos, como o de surfistas, por exemplo.
Para entender melhor o assunto o grupo montou um teatro com uma sala de aula onde a professora esclarecia tudo sobre análise de discurso. A professora questionava o grupo os alunos para saber se compreenderam ou não o assunto. Entre os estudantes estavam um surfista, uma patricinha e um estudioso. O surfista e a patricinha responderam com gírias as perguntas feitas, já o estudioso definiu corretamente o assunto alertando aos colegas que estavam errados e que a forma correta para a análise de discurso é utilizar a compreensão de todos os lados, não adianta conversar com palavras que um grupo específico usa e sim com uma linguagem conhecida e entendida por todos, como é o caso do colégio, o discurso entre alunos e professores é preciso ser claro.
Análise de Discurso

Discurso, significa linguagem em curso, em movimento.Discursividade: compreensão de que a mensagem é constituída no interior de uma conversa e é a concretização de um ato. Linguagem: é um instrumento de comunicação que está sempre presente no cotidiano, seja formal ou não. Discurso: é a apropriação da linguagem por um emissor, que possui um papel ativo, que o transforma em sujeito da ação social. Aquele que: - Classifica, ordena e organiza o mundo mostrado- Persuade, converse o locutor a respeito do seu ponte de vista do mundo mostrado- Constrói um modo de entendimento do mundo.

O discurso/apropriação de linguagem é o único modo de os homens construírem e expressarem a sua existência. Desta forma, os homens são prisioneiros da linguagem, pois são obrigados a utilizar regras e mecanismos lingüísticos já instituídos para se relacionarem. Por isso, se tornam Sujeitos assujeitados.Sujeitos assujeitados: códigos e falas já instituídas.

Analise de Discurso: a técnica consiste em desmontar para perceber como foi montado.

Analise de discurso francesa: dá ênfase no assujeitamento do emissor. - Resulta na identificação dos discursos já instituídos que foram incorporados pelo sujeito.

Analise de discurso inglesa: dá ênfase no papel ativo do sujeito (mas não descarta um possível assujeitamento). O sujeito é movido por uma razão ou fim especifico. - Resulta na identificação da pessoa que conduz a narrativa.
As regras e mecanismos que o emissor necessita dominar para expressar sua voz e construir seu discurso podem ser classificadas em três modos. *Convencional*Indexical*Acional

A conversação: a mensagem deve ser inteligível (clara) pelos interlocutores, para que haja informação ou persuasão.
Os pressupostos: são relações de sentido consagradas por determinados grupos sociais que se incorporam em sua linguagem e se tornam elementos constitutivos da significação.
Os implícitos: são processos interlocutivos, instrumentos que viabilizam a interação, consagrados por determinados grupos sociais que se incorporam em sua linguagem e se tornam elementos constitutivos da significação em determinadas situações sem que sejam explicitamente colocados.
As marcas do discurso: os indicadores
A crença positivista reduzia a linguagem à função de designar objetos e situações existentes no mundo material, que deveria passar pelos critérios de verificação da verdade.
Porém, sujeitos que se apropriam da linguagem para mostrar o mundo sob seu ponto de vista e em determinadas situações, mostra que sujeitos sociais diferentes designam os objetos de modos distintos.
Ao se apropriar da linguagem e construir um discurso, o sujeito deixa marcas que permitem identificar sua presença e o modo como o enunciado foi construído.

Indicadores de pessoa
O pronome pessoal “EU”, indica a pessoa que se apropriou da linguagem para construir um discurso, assumindo, assim, a posição de locutor. É o dono da voz, que conta para o interlocutor o que aconteceu. Esse interlocutor é o “TU”, para quem a mensagem é dirigida.
“EU” é a pessoa que assume a posição de sujeito do discurso no texto.
Vejamos a letra da música “A subida do Morro”:
Na subida do morro me contaram
Que você bateu na minha nêga
Isso não é direito
Bater numa mulher
Que não é sua
Deixou a nêga quase nua
No meio da rua
A nêga quase que virou presunto
Eu não gostei daquele assunto
Hoje venho resolvido
Vou lhe mandar para a cidade
De pé junto
Vou lhe tornar em um defunto

O trecho reproduz a fala de um personagem (EU) que fala para o outro (TU) que o contaram que este bateu em sua nega. Este é o dono da voz, o locutor que se apropriou da linguagem e se tornou o sujeito do discurso.
Do ponto de vista gramatical, entretanto, o sujeito da primeira frase está oculto (ELES) me contaram...

O pronome pessoal “ELE”, do ponto de vista gramatical, é o recurso que chamamos de discurso indireto – quando o locutor reproduz a fala de outra pessoa.

Aí meti a mão lá na duana, na peixeira,
é porque eusou de Pernambuco,
cidade pequena, porém decente,
peguei o Vargolino pelo abdome,
desci pelo duodeno, vesícula biliar e fiz-lhe umatrepagem;
ele caiu, bumtodo ensangüentado;
E as senhoras como sempre nervosas:
- Meu Deus esse homem morre, moço.
- Coitado olha aí está se esvaindo em sangue;

O “ELE” nesse caso, são as senhoras.

Indicadores de tempo e de espaço
As noções discursivas de tempo podem não reproduzir a ordem cronológica com a qual organizamos nossos dias e organizamos nossas tarefas habituais. Passado, presente e futuro também são funções discursivas, indicado pelo locutor como sendo "agora" as noções discursivas de lugar são indicadas pelo locutor como "aqui". Tanto aqui como o agora podem ser referencias imaginadas.

Quanto ao Tempo
Exemplo com a letra da música "A Subida do Morro"
a) Na primeira estrofe:
O tempo presente é o da tomada de satisfação. "Agora" é o momento em que o locutor diz para o interlocutor que vai mandá-lo para a "cidade de pés junto", porque contaram que este batera em sua nega". Lembrado que: o locutor é quem esta FALANDO e o interlocutor é para quem se FALA.
Na subida do morro me contaramQue você bateu na minha nêgaIsso não é direitoBater numa mulherQue não é suaDeixou a nêga quase nuaNo meio da ruaA nêga quase que virou presuntoEu não gostei daquele assuntoHoje venho resolvidoVou lhe mandar para a cidadeDe pé juntoVou lhe tornar em um defunto

O tempo passado é aquele em que contaram que seu interlocutor bateu em sua nega.
b) No meio da letra

O tempo presente é o da descrição da tomada de satisfação.
Aí meti-lhe o aço, hum! Quando ele ia caindo disse:- Morangueira você me feriu!Eu então disse-lhe:- É claro, você me desrespeitou, mexeu com a minhanega.- Você sabe quem em casa de vagabundo malandro nãopede emprego.- Como é que você vem com xavecada, está armado; euquero é ver gordura que a banha está cara.

O tempo passado é o da tomada de satisfação, que culmina com o assassinato do interlocutor
Quanto ao Espaço
A implicitação de que "a subida do morro" é o "aqui" dos tres momentos- fofoca, tomada de satisfação e descrição do acontecimento. Ou seja, deu-nos a entender que é um espaço público de intração, é o lugar onde tudo acontece. A desconstrução do texto medinte a identificação de indicadores nos leva a compreender que o sujeito se apropria da linguagem não apenas para comunicar, mas para construir ações.

A Ação do Discurso
Toda a comunicação é um misto de ação simbólica e social.
Ao falar, quem recebe e quem emite, realizam atos de fala, que dão corpo a uma locução, à articulação de fonemas e à construção de frases e a representação de papéis sociais.
Diante desta situação o sujeito apropria-se da linguagem para ordenar, explicar ou pedir. E quando faz isso, mostra ao mundo ao seu ponto de vista.
Para analisar este quadro, temos que identificar a pessoa que ocupa a posição de sujeito da ação. Quem fala? Que posição ocupa diante de quem o está escutando? Qual o objetivo de quem fala? Ele está pedindo ou ordenando? O que está fazendo com as palavras?

A ação se divide em:
Atos da fala
: a utilização de proposições lingüísticas, de frases que refletem a suas intenções.
Atos locutórios: são as estruturas das intenções que podem ser: afirmativas, interrogativas, exclmativas.
Atos ilocutórios: o domínio do ato de falar de acordo com a situação social, ao contexto.
Atos perlocutórios: é o domínio do ato de falar articulado com à performance. É o que o sujeito representa socialmente naquele momento.

Na subida do morro- Moreira da Silva

Na subida do morro me contaram
Que você bateu na minha nêga
Isso não é direitoBater numa mulher
Que não é suaDeixou a nêga quase nua
No meio da rua
A nêga quase que virou presunto
Eu não gostei daquele assunto
Hoje venho resolvido
Vou lhe mandar para a cidade
De pé juntoVou lhe tornar em um defunto

Você mesmo sabe
Que eu já fui um malandro malvado
Somente estou regeneradoCheio de malícia
Dei trabalho à polícia
Prá cachorro
Dei até no dono do morroMas nunca abusei
De uma mulherQue fosse de um amigo
Agora me zanguei consigo
Hoje venho animado
A lhe deixar todo cortado
Vou dar-lhe um castigoMeto-lhe o aço no abdômen
E tiro fora o seu umbigo

Aí meti-lhe o aço, hum!
Quando ele ia caindo disse:
- Morangueira você me feriu!Eu então disse-lhe:
- É claro, você me desrespeitou, mexeu com a minhanega.
- Você sabe quem em casa de vagabundo malandro nãopede emprego.
- Como é que você vem com xavecada, está armado; eu quero é ver gordura que a banha está cara.

Aí meti a mão lá na duana, na peixeira, é porque eu
sou de Pernambuco, cidade pequena, porém decente,
peguei o Vargolino pelo abdome,
desci pelo duodeno, vesícula biliar e fiz-lhe uma
trepagem; ele caiu, bumtodo ensangüentado;

E as senhoras como sempre nervosas:
- Meu Deus esse homem morre, moço.
- Coitado olha aí está se esvaindo em sangue;
- Ora minha senhora, dê-lhe óleo canforado,
penicilina, estreptomicina crebiose, hidrazida e atévacina Saibe;

Mas o homem já estava frio; Agora o malandro que é
malandro não denuncia o outro, espera para tirar aforra. Então diz o malandro:

Vocês não se afobem
Que o homem dessa vez
Não vai morrer
Se ele voltar dou prá valer
Vocês botem terra nesse sangue
Não é guerra, é brincadeira
Vou desguiando na carreira
A justa já vem
E vocês digam
Que estou me aprontando
Enquanto eu vou me desguiando
Vocês vão ao distrito
Ao delerusca se desculpandoFoi um malandro apaixonado
Que acabou se suicidando.

Análise de Discurso

Os acadêmicos Fabiane Moraes, Graciely Guesser, Joice Daiana Leite, Juliano Ceruti, Karin Bendhlein e Talita Catie de Medeiros criaram uma música sobre o tema Análise de Discurso.


Segue abaixo a música:

Quase que acaba com o teu artigo
Você se pôs num papo sem saída
Por que não conversou direito?
Se dedicou somente ao tcc
Tudo o que podia eu tentei fazer
Mas não, não interpretou.

Você não sabe o que é criar
ocê não sabe o que é propor
Acha que é somente falar, falar, falar
E se parar parou.

Assim não é comunicação
Se não consegue compreender
Não vou ficar na discussão, na situação...
Agora é TCC

Pode falar
Mas eu não concordo com você
Pode falar
Você não vai me convencer
Pode falar
Você se lembra o quando mostrei para você.....

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Analise de conteudo

Neste trabalho foi constatado a importância de analisar conteudos, contextos de dados para que o pesquisador possa exercer bem seu trabalho.
O objetivo da analise de conteudo é enunciar com clareza os assuntos dos textos abordados com base em estudos cientificos a nivel social, cientifico, psicologico.
Para se desenvolver analise de conteudo é necessária a ajuda de varios autores que contribuem com seu conhecimento.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Análise de Discurso - Chocolate Twix

Conforme apresentado pelo grupo (Renata, Gabriela, Karina, Carla e Natasha), a análise de discurso é a compreensão da mensagem no interior dela, o que podemos analisar na campanha do chocolate Twix abaixo:




Constatamos que ali constam os pressupostos, ou seja, uma linguagem sem formalidade e possui detalhes que dão significados ao texto.

O valor que está por trás da mensagem transmitida é que um sozinho falando "caramelo" o tempo todo, tem um problema e quando ele busca tratamento, encontra outras duas pessoas, um que fala "biscoito" e outro que fala "chocolate", sendo que juntos encontraram a solução do problema, adquirindo admiração, status (com o chocolate Twix = junção de caramelo, biscoito e chocolate).

Análise de Discurso




Grupo Focal seguido de Análise de discurso: Ex. Case da Del Valle Kids (Kapo), reunindo um número significativo de crianças para uma pesquisa sobre as embalagens Kapo Kids. Na pesquisa foi solicitado para que as crianças desenhassem o que elas viam nas embalagens. Como resultado foi visto que as crianças tinham uma perspectiva bem diferente daquilo que as embalagens deveriam passar. A embalagem era constiutuído por frutas radicais, porém na imaginação das crianças eram monstros, causando uma rejeição ao produto. Por conta dessas pesquisas, Grupo Focal e Análise de Discurso, foi alterado as embalagens de acordo como as crianças gostam.

2° Exemplo: Análise de Discurso Inglesa.

Através do comercial do chicletes TopLine, podemos ter um exemplo desta análise, no comercial o personagem conduz uma narrativa de acontecimentos de sua noite passada da qual ele acorda sem entender o que está fazendo com uma boneca em sua cama.

Segue o link do comercial: http://videolog.uol.com.br/video.php?id=373650

Análise do Discurso - Abril Despedaçado



Análise do Discurso: Pesquisa qualitativa que busca compreender a mensagem do texto por meio de análise.

Existem 2 tipos:

Inglesa: Identifica a pessoa que narra os acontecimentos.
Francesa: Identifica as mensagens que já foram construídas.

Análise de discurso Francesa está presente no filme Abril Despedaçado.

O filme é narrado pelo menino, que conta a vida do seu irmão Tonho que é o personagem principal do longa Metragem. Existem pressupostos inseridos no longa metragem, eles são identificados como todas as falas instituídas no filme, dotados de sotaques e dialetos típicos do sertão. A Ação pode ser identificada como a de Per Locutórios, o menino além de estar envolvido no contexto é também o narrador.

ANÁLISE DO DISCURSO (resumo do grupo, para apoio no trabalho)

Análise do Discurso

A discursividade implica a compreensão de que a mensagem é construída no interior de uma conversa e é a concretização de um ato, enfim, é a apropriação da linguagem (código, formal, abstrato e impessoal) por um emissor, o que confere a este um papel ativo, que o constitui em sujeito da ação social.
O homem para se expressar é obrigado a utilizar e respeitar as regras, os mecanismos lingüísticos e a se relacionarem com códigos e falas já instituídas.
As Análises do Discurso
Existem dois tipos de analises de discurso, a inglesa e a francesa. A análise de discurso inglesa resulta na identificação da pessoa que conduz a narrativa dos acontecimentos e das proposições que formula para os interlocutores: pedidos ou ordens, por exemplo, e na análise de discurso francesa, resulta na identificação dos discursos já instituídos – como o da publicidade ou o da medicina, que foram incorporados pelo sujeito.
- A Conversação
Determina que a mensagem, seja inteligível pelos interlocutores, pelo emissor e também pelo receptor, para que haja informação ou persuasão. A significação construída deve ser intersubjetiva, deve fazer sentido na situação e no contexto social, por isso obedece a regras e procedimentos lingüísticos e toma como referência proposições e significados que fazem sentido para a consciência coletiva, os implícitos e os pressupostos.
- Os pressupostos
São relações de sentido consagradas por determinados grupos sociais que se incorporam em sua linguagem e se tornam elementos constitutivos da significação. As gírias e os neologismos costumam ser bons exemplos de pressupostos.
- Os implícitos
São processos interlocutivos, instrumentos que viabilizam a interação, fazem parte do cenário conversacional composto pelo grupo para uma determinada situação. Sua presença pode ser percebida implicitamente em alguns gestos, silêncios, reticências ou ênfases, por exemplo.
Os Indicadores
Na instância indexical, determina que ao se apropriar da linguagem e construir um discurso, o sujeito deixa pegadas que nos permitem identificar sua presença e o modo como foi construindo o enunciado: os indicadores de pessoa, de lugar e de tempo, ou a voz ativa e passiva, por exemplo.
a) Indicadores de pessoa:
O pronome pessoal “eu” indica a pessoa que se apropriou da linguagem para construir um discurso, assumindo a posição de locutor. Ele se coloca na posição de dono da voz que conta as ocorrências e mostra o mundo para um determinado interlocutor, para o “tu”, aquele a quem a mensagem esta sendo explicitamente dirigida.
b) Indicadores de tempo e de espaço:
Os indicadores de tempo e espaço não têm necessariamente apenas o sentido gramatical dos advérbios. Passado, presente e futuro também são funções discursivas, definidas pelo momento indicado pelo locutor como sendo “agora”, assim como as noções discursivas de lugar são indicadas pelo locutor como “aqui”. Tanto o “aqui” como o “agora” podem ser referências imaginadas.
A Ação
A instância acional define que toda comunicação é uma ação simbólica e social, concomitantemente. Emissores e receptores realizam atos de fala, que dão corpo a uma locução, à articulação de fonemas e à construção de frases, e também à representação de papéis sociais.
- Atos de fala: o sujeito interage com o locutor por meio de proposições lingüísticas e sociais, de frases com as quais realiza suas intenções imediatas. Ex: ordens; pedidos; etc...
- Atos locutórios: São proposições que obedecem a regras lógicas que permitem a conversação por fazerem sentido em qualquer situação. São os atos locutórios, aquilo que viabiliza as pessoas articularem locuções. Ex: afirmativas; interrogativas; exclamativas; etc...
- Atos Ilocutórios: É o domínio do ato de fala articulado à situação social, ao contexto. Ex: ordens; pedidos; etc.
- Atos Per locutórios: É o domínio do ato de fala articulado à performance, ou seja, a atuação ou representação de um papel social. O sujeito, concomitantemente, realiza uma performance, representa papeis sociais, realiza atos per locutórios.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Análise de conteúdo: caso Coca-Cola



Análise de Conteúdo

É um conjunto de técnicas de análise das comunicações visando obter, por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas) destas mensagens. Tem como objeto de estudo a linguagem. Em razão disto, foi muito usada em estudos de mensagem escrita, num primeiro estágio.
Posteriormente, foi empregada na análise de comunicações não verbais, a Semiologia. Finalmente, abrangeu trabalhos de índole lingüística. A análise de conteúdo se constitui num conjunto de instrumentos metodológicos que asseguram a objetividade, sistematização e influência aplicadas aos discursos diversos. É atualmente utilizada para estudar e analisar material qualitativo, buscando-se melhor compreensão de uma comunicação ou discurso, aprofundar suas características gramaticais às ideológicas e outras, além de extrair os aspectos mais relevantes

As fases que fazem parte da análise de conteúdo são três:
· A pré-análise;
· A exploração do material;
· O tratamento dos resultados, a inferência e a interpretação.

Os principais aspectos da estratégia metodológica da análise de conteúdo:
· Os objetivos específicos devem nortear a análise;
· Utiliza a leitura analítica como instrumento para a realização da análise;
· Primeiramente é realizada a chamada pré-análise:
· Análise textual e temática;
· Análise propriamente dita.
· Categorização (a priori ou a posteriori) dos elementos para a análise;
· Tratamento das informações.

Analise de Conteúdo - Técnicas:
• Análise Categorial: Desmembramento do texto em unidades, em categorias;
• Análise de avaliação: medir as atitudes do locutor quanto aos objetivos que ele fala;
• Análise de enunciação: considera a produção da palavra como um processo.
• Análise da expressão: considera traços pessoais, o estado do locutor e suas reações. É utilizada para investigação da autenticidade de um documento.
• Análise de contingência: denominada de análise associativa, considera o que um conjunto de assunto constroem, podendo ser, uma determinada mensagem, gênero.
• Análise estrutural: parte do pressuposto de que todo o texto é uma realidade estruturada.
• Análise do discurso: Procura estabelecer ligação entre as condições de produção do discurso e sua estrutura.



NATAL: compartilhar boas emoções, o produto coca-cola num período onde todos estão reunidos para celebrar o Natal. Compartilhe Coca-cola.












URSOS: remete um clima familiar, de satisfação e ansiedade em beber coca-cola, demonstrando que em qualquer ambiente a coca-cola esta presente.







FAMÍLIA: remete ao ambiente familiar, com animal de estimação, mãe e filho, todos de forma descontraída e feliz.








UNIÃO: remete o fato de tomar coca-cola, um conjunto de emoções e diferentes formas de viver a vida, todas em um só ambiente.

Análise de conteúdo: contextualização

O que é?

Métodos das ciências humanas e sociais destinado à investigação de fenômenos simbólicos por meio de várias técnicas de pesquisa. Trabalha tradicionalmente com materiais textuais escritos.
Cumpri os requisitos de sistematicidade e confiabilidade


Histórico

Utilizado desde o século XVIII
Adoção XX
Consolidou-se nos EUA, na primeira Metade do século XX
Descritivo – Inferência
Oscila entre o aspecto qualitativo e quantitativo.


Perfil

Características:

Orientação fundamental empírica, exploratória, vinculada a fenômenos reais e de finalidade preditiva.

Transcendência das noções normais de conteúdo, envolvendo as idéias de mensagem, canal, comunicação e sistema.

Metodologia própria, que permite ao investigador programar, comunicar e avaliar criticamente um projeto de pesquisa com independência de resultados.

Marcos de Referências

Os dados, tais como se apresentam ao analista

O contexto dos dados

O conhecimento do pesquisador

O objetivo da análise de conteúdo

A Inferência como tarefa intelectual básica

A validade como critério de sucesso

Método

Organização da análise

A codificação

A categorização

A inferência

O tratamento informático

Organização da análise

  1. Pré-análise: desenvolver o plano de análise. Escolher os textos a serem analisados, formulação das hipóteses e dos objetivos, elaboração dos indicadores que fundamentam a interpretação final.

Corpus

É a definição do conjunto de documentos que vão ser analisados.

Para a constituição de corpus temos alguma regras:

Regra da exaustividade

Regra da representatividade

Regra da homogeneidade

Regra de pertinência

  1. Exploração do material: é a análise propriamente dita.

Codificação

A escolha das unidades de registro e de contexto

A escolha das regras de enumeração

A codificação na prática


  1. Tratamento dos resultados obtidos e interpretações

A categorização

Inferência: Específicas e Gerais

Tratamento informático

Técnicas

Análise Categorial: Desmembramento do texto em unidades, em categorias

Análise de avaliação: medir as atitudes do locutor quanto aos objetivos que ele fala

Análise de enunciação: considera a produção da palavra como um processo.

Análise da expressão: considera traços pessoais, o estado do locutor e suas reações. É utilizada para investigação da autenticidade de um documento.

Análise de contingência: denominada de análise associativa, considera o que um conjunto de assunto constrói, podendo ser, uma determinada mensagem, gênero.

Análise estrutural: parte do pressuposto de que todo o texto é uma realidade estruturada.

Análise do discurso: Procura estabelecer ligação entre as condições de produção do discurso e sua estrutura.

Análise de conteúdo: caso Barbie







É a análise textual ou simbólica que utiliza técnicas de pesquisa para analisar o conteúdo desejado. Tem uma abordagem qualitativa e quantitativa.

Análise de conteúdo do anuncio Barbie.
Com base nos diversos personagens que ela adota.
*Fantasias:
->Cinderela
->As três mosqueteiras
->Batgirl
->Mulher maravilha
->Super girl
->Rapunzel
->Barbie (quando não está dentro nenhum personagem)

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Análise de Conteúdo - Paródia

Bem, em resumo, o que é uma análise de conteúdo?

Reunindo a opinião de diversos autores destacamos que análise de conteúdo é:


Fabi: Um conjunto de técnicas de análise das comunicações visando obter, por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas) destas mensagens.

Gracy:“A análise de conteúdo se constitui num conjunto de instrumentos metodológicos que asseguram a objetividade, sistematização e influência aplicadas aos discursos diversos”.

Joice: “É atualmente utilizada para estudar e analisar material qualitativo, buscando-se melhor compreensão de uma comunicação ou discurso, aprofundar suas características gramaticais às ideológicas e outras, além de extrair os aspectos mais relevantes”.

A análise de conteúdo visa:

Juliano: “Analisar as características de uma mensagem através da comparação destas mensagens para receptores distintos, ou em situações diferentes com os mesmos receptores”.

Karin:“Analisar o contexto ou o significado de conceitos sociológicos e outros nas mensagens, bem como caracterizar a influência social das mesmas. Além de analisar as condições que induziram ou produziram a mensagem”.

Talita: O método das entrevistas está sempre relacionado com um método de análise de conteúdo. Os métodos de entrevista são na verdade, uma aplicação dos processos fundamentais de comunicação que quando são corretamente utilizados permitem ao investigador retirar das suas entrevistas elementos de reflexão muito ricos.


O conteúdo você suportoooô

Foi num trabalho, onde o tema era livre
E na escola, entrevistei os vovô
È fim da noite, hora de descrever
Aquele tema que a gente abordou
Senti na pele, aquela alergia
Quando peguei o conteúdo em mão
A noite inteira organizando tudo
Com clareza, na informação.
Quase no fim do texto.
O conteúdo, então, se rendeu...
Na minha monografia,
O método era os dados e eu
Eu estudava, a aplicação?
E relembrava, a investigação?
Se utilizar vocêUm dado a mais não faz mal

Dinâmica Métodos de Análise de Conteúdo: Análise em forca

A Análise de Conteúdo é a única análise que apresenta os recursos de sistematicidade e confiabilidade.

Os métodos de Análise de Conteúdo foram propostos por Henry e Moscovici em 1968.

O grupo que apresentou o conteúdo (Fernando, Luana Nascimento, Sônia, Jaciara e Elizabeth) encenou um programa de TV onde o apresentador entrevistou especialistas de Análise, que explicaram de forma clara o assunto.

A crítica do nosso grupo (João, Luana, Rodrigo e Alexandre) brincou e divertiu a sala com o jogo da forca, indagando os acadêmicos com duas perguntas sobre o tema de Análise de Conteúdo.

São elas:

- Qual tarefa intelectual básica relaciona os dados com aspectos do contexto?
Resposta: Inferência

- Qual o processo de transformação dos dados?
Reposta: Codificação

Assim, concluimos que a aula agregou valores e esclareceu a turma sobre o tema proposto.

Análise de Conteúdo

A análise de conteúdo é uma técnica para identificar o que se diz a respeito de um tema. Possibilita ultrapassar as aparências, e os níveis superficiais do texto. Esta análise trabalha com materiais textuais escritos. Há dois tipos de texto: -Textos que são construídos no processo de pesquisa- Textos que já foram produzidos com outra finalidade
O método cria Objetiva: a análise segue de acordo com as normas pré-estabalecidas
Sistemática: o conteúdo é ordenado e integrado de acordos com as categorias
Quantitativa: procura exatidão nos dados

*Para apresentação fizemos uma paródia:

A análise de conteúdo-do
Referese-se a saber-ber-ber
O que é dito-to, sobre o tema
Que interessa, que interessa a você

Para analisar-ar é preciso-so
Encontrar-ar o melhor modo de achar-ar
O que, o que você quer saber
Objetiva,sistemática, quantitativa-va
Você deve, você deve escolher
UAU!

Análise de Conteúdo

O quadro “As férias de Hegel”, pintado por Magritte, em 1958, apresenta-se como uma metáfora que conduz a teoria do conhecimento. Sobre o quadro diz o artista: “Pensava que Hegel teria sido sensível a este objeto que tem duas funções opostas: ao mesmo tempo, não admitir água (repeli-la) e admiti-la (contê-la). A imagem do guarda-chuva tem sido usada como metáfora para referir-se às diferentes áreas, subáreas e linhas de pesquisa em diversas agências de fomento à pesquisa, como o próprio CNPq.



ANÁLISE DE CONTEÚDO

Análise de Conteúdo, uma vez que, por intermédiodessa característica, afirma-se a possibilidade de ultrapassar as “aparências”, os níveis mais superficiais do texto, residindo nesseprocesso de descoberta a desconfiança em relação aos planossubjetivo e ideológico, considerados elementos de deturpaçãoda técnica. (Décio Rocha;Bruno Deusdará)


DEFINIÇÃO

A análise de conteúdo é considerada uma técnica para o tratamento de dados que visa identificar o que está sendo dito a respeito de determinado tema (Vergara, 2005, p. 15) Sylvia Constant Vergara é doutora em Educação e professora titular da Fundação Getúlio Vargas - RJA análise de conteúdo segundo a conhecida definição de Berelson, é “uma técnica de investigação para a descrição objetiva, sistemática e quantitativa do conteúdo manifesto da comunicação” (Berelson, 1952).


História

“O método da"análise de conteúdo" foi utilizado no século 19 nas universidades de jornalismo dos Estados Unidos, mas foi na Alemanha o seu auge. Para obter informações confiáveis durante o holocausto, usou-se a "análise de conteúdo" que se resume, em apertada síntese, ao seguinte: escolhe-se um texto e conta-se a freqüência de um ou mais dados ou temas e analisa-se a associação entre estes e as suas variâncias, daí extraindo – ou tentando extrair – a noticia com alguma fidedignidade” Jornalismo, ética e análise de conteúdo/Por Luís Olímpio Ferraz Melo em 8/9/2009 Surgiu ainda na Idade Média, com os estudos da Escolástica medieval, aplicados à exegese bíblica. Isto é, os primeiros estudos de interpretação do sentido dos textos bíblicos. Posteriormente, passou a ser utilizada também pelos hermeneutas, no campo da literatura, com a hermenêutica literária, a qual tinha como objetivo realizar interpretações de textos literários. (CHIZOTTI, 1991, p. 98) A análise de conteúdo trabalha tradicionalmente com materiais textuais escritos (...). Há dois tipos de textos: textos que são construídos no processo de pesquisa, tais como transcrições de entrevista e protocolos de observação; textos que já foram produzidos para outra finalidade quaisquer, como jornais ou memorandos de corporações.Criada inicialmente como uma técnica de pesquisa com vistas a uma descrição objetiva, sistemática e quantitativa de comunicações em jornais, revistas, filmes, emissoras de rádio e televisão, hoje é cada vez mais empregada para análise de material qualitativo obtido através de entrevistas de pesquisa (Machado, 1991, p. 53). Minayo (2003, p. 74)

A análise de conteúdo visa verificar hipóteses e ou descobrir o que está por trás de cada conteúdo manifesto. “(...) o que está escrito, falado, mapeado, figurativamente desenhado e/ou simbolicamente explicitado sempre será o ponto de partida para a identificação do conteúdo manifesto (seja ele explícito e/ou latente).Qualidades da Análise de conteúdo Objetiva: a análise de seguir de acordo com as normas pré-estabelecidas Sistemática: o conteúdo deve ser ordenado e integrado de acordo com as categoriasQuantitativa: Calcular freqüência . Procura a exatidão (sistema sphinx)

Métodos de análise de conteúdo
Os métodos de AC foram propostos por Henry e Moscovici (1968), na qual distinguiam procedimentos fechados e procedimentos abertos ou exploratórios:
Os procedimentos fechados são aqueles que fazem intervir “categorias pré definidas” anteriormente à análise propriamente dita. A análise está associada a um quadro empírico ou teórico que se sustém e do qual se formulam as questões da entrevista. Depois se comparam os textos produzidos à luz do quadro fixado para se chegar a uma particularização.
Procedimentos Abertos ou Exploratórios = são aqueles que não fazem intervir “categorias pré definidas”, tendo por isso um caráter puramente exploratório.”… os resultados são devidos unicamente à metodologia de análise, estando isenta de qualquer referência a um quadro teórico pré-estabelecido” (Ghiglione & Matalon, 1997, [1977]:210). Fundamentos conceituaisO primeiro manual sobre analise de conteúdo foi elaborado por Berelson e Lazarsfeld em 1948. A partir daí os conceitos vêm sofrendo transformações. Perfil da analise de conteúdo Quando falamos dos métodos de pesquisa em comunicação de massa a analise de conteúdo ocupa-se com a analise de mensagens. Assim como a analise semiológica e a analise de discurso. Já a analise de conteúdo é a única que apresenta os recursos de sistematicidade e confiabilidade.Para Krippendorff, podemos destacar três características fundamentais da analise de conteúdo: a) Orientação fundamentalmente empírica, exploratória, vinculada a fenômenos reais e de finalidade preditiva. (zelar pelo bom funcionamento)b) Transcendência das noções normais de conteúdo envolvendo as idéias de mensagem, canal, comunicação e sistema. c) Metodologia própria, que permite ao investigador programar, comunicar e avaliar criticamente um projeto de pesquisa com independência de resultados.

Marcos de referência

Para Krippendorff, o pesquisador precisa considerar os seguintes marcos de referência na adoção da analise de conteúdo:

1) Os dados, tais como se apresentam ao analista. Os dados são os elementos da Analise de Conteúdo. É preciso deixar claro que dados estão sendo analisados, como foram definidos e de qual população foram extraídos.

2) O contexto dos dados. Um discurso ocorre em função de um contexto.

3) O argumento do pesquisador. Os interesses e conhecimentos dos pesquisadores determinam a construção do contexto que fará suas inferênças.

4) O objetivo da análise de conteúdo. É necessário enunciar, com clareza, a finalidade ou o objetivo das inferências.

5) A inferência como tarefa intelectual básica. Relacionar os dados obtidos com alguns aspectos do seu contexto.

6)A realidade como critério de sucesso. Estabelecer critérios para a validação dos resultados para que outras pessoas possam comprovar.