terça-feira, 29 de setembro de 2009

Análise de conteúdo: caso Coca-Cola



Análise de Conteúdo

É um conjunto de técnicas de análise das comunicações visando obter, por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas) destas mensagens. Tem como objeto de estudo a linguagem. Em razão disto, foi muito usada em estudos de mensagem escrita, num primeiro estágio.
Posteriormente, foi empregada na análise de comunicações não verbais, a Semiologia. Finalmente, abrangeu trabalhos de índole lingüística. A análise de conteúdo se constitui num conjunto de instrumentos metodológicos que asseguram a objetividade, sistematização e influência aplicadas aos discursos diversos. É atualmente utilizada para estudar e analisar material qualitativo, buscando-se melhor compreensão de uma comunicação ou discurso, aprofundar suas características gramaticais às ideológicas e outras, além de extrair os aspectos mais relevantes

As fases que fazem parte da análise de conteúdo são três:
· A pré-análise;
· A exploração do material;
· O tratamento dos resultados, a inferência e a interpretação.

Os principais aspectos da estratégia metodológica da análise de conteúdo:
· Os objetivos específicos devem nortear a análise;
· Utiliza a leitura analítica como instrumento para a realização da análise;
· Primeiramente é realizada a chamada pré-análise:
· Análise textual e temática;
· Análise propriamente dita.
· Categorização (a priori ou a posteriori) dos elementos para a análise;
· Tratamento das informações.

Analise de Conteúdo - Técnicas:
• Análise Categorial: Desmembramento do texto em unidades, em categorias;
• Análise de avaliação: medir as atitudes do locutor quanto aos objetivos que ele fala;
• Análise de enunciação: considera a produção da palavra como um processo.
• Análise da expressão: considera traços pessoais, o estado do locutor e suas reações. É utilizada para investigação da autenticidade de um documento.
• Análise de contingência: denominada de análise associativa, considera o que um conjunto de assunto constroem, podendo ser, uma determinada mensagem, gênero.
• Análise estrutural: parte do pressuposto de que todo o texto é uma realidade estruturada.
• Análise do discurso: Procura estabelecer ligação entre as condições de produção do discurso e sua estrutura.



NATAL: compartilhar boas emoções, o produto coca-cola num período onde todos estão reunidos para celebrar o Natal. Compartilhe Coca-cola.












URSOS: remete um clima familiar, de satisfação e ansiedade em beber coca-cola, demonstrando que em qualquer ambiente a coca-cola esta presente.







FAMÍLIA: remete ao ambiente familiar, com animal de estimação, mãe e filho, todos de forma descontraída e feliz.








UNIÃO: remete o fato de tomar coca-cola, um conjunto de emoções e diferentes formas de viver a vida, todas em um só ambiente.

Análise de conteúdo: contextualização

O que é?

Métodos das ciências humanas e sociais destinado à investigação de fenômenos simbólicos por meio de várias técnicas de pesquisa. Trabalha tradicionalmente com materiais textuais escritos.
Cumpri os requisitos de sistematicidade e confiabilidade


Histórico

Utilizado desde o século XVIII
Adoção XX
Consolidou-se nos EUA, na primeira Metade do século XX
Descritivo – Inferência
Oscila entre o aspecto qualitativo e quantitativo.


Perfil

Características:

Orientação fundamental empírica, exploratória, vinculada a fenômenos reais e de finalidade preditiva.

Transcendência das noções normais de conteúdo, envolvendo as idéias de mensagem, canal, comunicação e sistema.

Metodologia própria, que permite ao investigador programar, comunicar e avaliar criticamente um projeto de pesquisa com independência de resultados.

Marcos de Referências

Os dados, tais como se apresentam ao analista

O contexto dos dados

O conhecimento do pesquisador

O objetivo da análise de conteúdo

A Inferência como tarefa intelectual básica

A validade como critério de sucesso

Método

Organização da análise

A codificação

A categorização

A inferência

O tratamento informático

Organização da análise

  1. Pré-análise: desenvolver o plano de análise. Escolher os textos a serem analisados, formulação das hipóteses e dos objetivos, elaboração dos indicadores que fundamentam a interpretação final.

Corpus

É a definição do conjunto de documentos que vão ser analisados.

Para a constituição de corpus temos alguma regras:

Regra da exaustividade

Regra da representatividade

Regra da homogeneidade

Regra de pertinência

  1. Exploração do material: é a análise propriamente dita.

Codificação

A escolha das unidades de registro e de contexto

A escolha das regras de enumeração

A codificação na prática


  1. Tratamento dos resultados obtidos e interpretações

A categorização

Inferência: Específicas e Gerais

Tratamento informático

Técnicas

Análise Categorial: Desmembramento do texto em unidades, em categorias

Análise de avaliação: medir as atitudes do locutor quanto aos objetivos que ele fala

Análise de enunciação: considera a produção da palavra como um processo.

Análise da expressão: considera traços pessoais, o estado do locutor e suas reações. É utilizada para investigação da autenticidade de um documento.

Análise de contingência: denominada de análise associativa, considera o que um conjunto de assunto constrói, podendo ser, uma determinada mensagem, gênero.

Análise estrutural: parte do pressuposto de que todo o texto é uma realidade estruturada.

Análise do discurso: Procura estabelecer ligação entre as condições de produção do discurso e sua estrutura.

Análise de conteúdo: caso Barbie







É a análise textual ou simbólica que utiliza técnicas de pesquisa para analisar o conteúdo desejado. Tem uma abordagem qualitativa e quantitativa.

Análise de conteúdo do anuncio Barbie.
Com base nos diversos personagens que ela adota.
*Fantasias:
->Cinderela
->As três mosqueteiras
->Batgirl
->Mulher maravilha
->Super girl
->Rapunzel
->Barbie (quando não está dentro nenhum personagem)

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Análise de Conteúdo - Paródia

Bem, em resumo, o que é uma análise de conteúdo?

Reunindo a opinião de diversos autores destacamos que análise de conteúdo é:


Fabi: Um conjunto de técnicas de análise das comunicações visando obter, por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas) destas mensagens.

Gracy:“A análise de conteúdo se constitui num conjunto de instrumentos metodológicos que asseguram a objetividade, sistematização e influência aplicadas aos discursos diversos”.

Joice: “É atualmente utilizada para estudar e analisar material qualitativo, buscando-se melhor compreensão de uma comunicação ou discurso, aprofundar suas características gramaticais às ideológicas e outras, além de extrair os aspectos mais relevantes”.

A análise de conteúdo visa:

Juliano: “Analisar as características de uma mensagem através da comparação destas mensagens para receptores distintos, ou em situações diferentes com os mesmos receptores”.

Karin:“Analisar o contexto ou o significado de conceitos sociológicos e outros nas mensagens, bem como caracterizar a influência social das mesmas. Além de analisar as condições que induziram ou produziram a mensagem”.

Talita: O método das entrevistas está sempre relacionado com um método de análise de conteúdo. Os métodos de entrevista são na verdade, uma aplicação dos processos fundamentais de comunicação que quando são corretamente utilizados permitem ao investigador retirar das suas entrevistas elementos de reflexão muito ricos.


O conteúdo você suportoooô

Foi num trabalho, onde o tema era livre
E na escola, entrevistei os vovô
È fim da noite, hora de descrever
Aquele tema que a gente abordou
Senti na pele, aquela alergia
Quando peguei o conteúdo em mão
A noite inteira organizando tudo
Com clareza, na informação.
Quase no fim do texto.
O conteúdo, então, se rendeu...
Na minha monografia,
O método era os dados e eu
Eu estudava, a aplicação?
E relembrava, a investigação?
Se utilizar vocêUm dado a mais não faz mal

Dinâmica Métodos de Análise de Conteúdo: Análise em forca

A Análise de Conteúdo é a única análise que apresenta os recursos de sistematicidade e confiabilidade.

Os métodos de Análise de Conteúdo foram propostos por Henry e Moscovici em 1968.

O grupo que apresentou o conteúdo (Fernando, Luana Nascimento, Sônia, Jaciara e Elizabeth) encenou um programa de TV onde o apresentador entrevistou especialistas de Análise, que explicaram de forma clara o assunto.

A crítica do nosso grupo (João, Luana, Rodrigo e Alexandre) brincou e divertiu a sala com o jogo da forca, indagando os acadêmicos com duas perguntas sobre o tema de Análise de Conteúdo.

São elas:

- Qual tarefa intelectual básica relaciona os dados com aspectos do contexto?
Resposta: Inferência

- Qual o processo de transformação dos dados?
Reposta: Codificação

Assim, concluimos que a aula agregou valores e esclareceu a turma sobre o tema proposto.

Análise de Conteúdo

A análise de conteúdo é uma técnica para identificar o que se diz a respeito de um tema. Possibilita ultrapassar as aparências, e os níveis superficiais do texto. Esta análise trabalha com materiais textuais escritos. Há dois tipos de texto: -Textos que são construídos no processo de pesquisa- Textos que já foram produzidos com outra finalidade
O método cria Objetiva: a análise segue de acordo com as normas pré-estabalecidas
Sistemática: o conteúdo é ordenado e integrado de acordos com as categorias
Quantitativa: procura exatidão nos dados

*Para apresentação fizemos uma paródia:

A análise de conteúdo-do
Referese-se a saber-ber-ber
O que é dito-to, sobre o tema
Que interessa, que interessa a você

Para analisar-ar é preciso-so
Encontrar-ar o melhor modo de achar-ar
O que, o que você quer saber
Objetiva,sistemática, quantitativa-va
Você deve, você deve escolher
UAU!

Análise de Conteúdo

O quadro “As férias de Hegel”, pintado por Magritte, em 1958, apresenta-se como uma metáfora que conduz a teoria do conhecimento. Sobre o quadro diz o artista: “Pensava que Hegel teria sido sensível a este objeto que tem duas funções opostas: ao mesmo tempo, não admitir água (repeli-la) e admiti-la (contê-la). A imagem do guarda-chuva tem sido usada como metáfora para referir-se às diferentes áreas, subáreas e linhas de pesquisa em diversas agências de fomento à pesquisa, como o próprio CNPq.



ANÁLISE DE CONTEÚDO

Análise de Conteúdo, uma vez que, por intermédiodessa característica, afirma-se a possibilidade de ultrapassar as “aparências”, os níveis mais superficiais do texto, residindo nesseprocesso de descoberta a desconfiança em relação aos planossubjetivo e ideológico, considerados elementos de deturpaçãoda técnica. (Décio Rocha;Bruno Deusdará)


DEFINIÇÃO

A análise de conteúdo é considerada uma técnica para o tratamento de dados que visa identificar o que está sendo dito a respeito de determinado tema (Vergara, 2005, p. 15) Sylvia Constant Vergara é doutora em Educação e professora titular da Fundação Getúlio Vargas - RJA análise de conteúdo segundo a conhecida definição de Berelson, é “uma técnica de investigação para a descrição objetiva, sistemática e quantitativa do conteúdo manifesto da comunicação” (Berelson, 1952).


História

“O método da"análise de conteúdo" foi utilizado no século 19 nas universidades de jornalismo dos Estados Unidos, mas foi na Alemanha o seu auge. Para obter informações confiáveis durante o holocausto, usou-se a "análise de conteúdo" que se resume, em apertada síntese, ao seguinte: escolhe-se um texto e conta-se a freqüência de um ou mais dados ou temas e analisa-se a associação entre estes e as suas variâncias, daí extraindo – ou tentando extrair – a noticia com alguma fidedignidade” Jornalismo, ética e análise de conteúdo/Por Luís Olímpio Ferraz Melo em 8/9/2009 Surgiu ainda na Idade Média, com os estudos da Escolástica medieval, aplicados à exegese bíblica. Isto é, os primeiros estudos de interpretação do sentido dos textos bíblicos. Posteriormente, passou a ser utilizada também pelos hermeneutas, no campo da literatura, com a hermenêutica literária, a qual tinha como objetivo realizar interpretações de textos literários. (CHIZOTTI, 1991, p. 98) A análise de conteúdo trabalha tradicionalmente com materiais textuais escritos (...). Há dois tipos de textos: textos que são construídos no processo de pesquisa, tais como transcrições de entrevista e protocolos de observação; textos que já foram produzidos para outra finalidade quaisquer, como jornais ou memorandos de corporações.Criada inicialmente como uma técnica de pesquisa com vistas a uma descrição objetiva, sistemática e quantitativa de comunicações em jornais, revistas, filmes, emissoras de rádio e televisão, hoje é cada vez mais empregada para análise de material qualitativo obtido através de entrevistas de pesquisa (Machado, 1991, p. 53). Minayo (2003, p. 74)

A análise de conteúdo visa verificar hipóteses e ou descobrir o que está por trás de cada conteúdo manifesto. “(...) o que está escrito, falado, mapeado, figurativamente desenhado e/ou simbolicamente explicitado sempre será o ponto de partida para a identificação do conteúdo manifesto (seja ele explícito e/ou latente).Qualidades da Análise de conteúdo Objetiva: a análise de seguir de acordo com as normas pré-estabelecidas Sistemática: o conteúdo deve ser ordenado e integrado de acordo com as categoriasQuantitativa: Calcular freqüência . Procura a exatidão (sistema sphinx)

Métodos de análise de conteúdo
Os métodos de AC foram propostos por Henry e Moscovici (1968), na qual distinguiam procedimentos fechados e procedimentos abertos ou exploratórios:
Os procedimentos fechados são aqueles que fazem intervir “categorias pré definidas” anteriormente à análise propriamente dita. A análise está associada a um quadro empírico ou teórico que se sustém e do qual se formulam as questões da entrevista. Depois se comparam os textos produzidos à luz do quadro fixado para se chegar a uma particularização.
Procedimentos Abertos ou Exploratórios = são aqueles que não fazem intervir “categorias pré definidas”, tendo por isso um caráter puramente exploratório.”… os resultados são devidos unicamente à metodologia de análise, estando isenta de qualquer referência a um quadro teórico pré-estabelecido” (Ghiglione & Matalon, 1997, [1977]:210). Fundamentos conceituaisO primeiro manual sobre analise de conteúdo foi elaborado por Berelson e Lazarsfeld em 1948. A partir daí os conceitos vêm sofrendo transformações. Perfil da analise de conteúdo Quando falamos dos métodos de pesquisa em comunicação de massa a analise de conteúdo ocupa-se com a analise de mensagens. Assim como a analise semiológica e a analise de discurso. Já a analise de conteúdo é a única que apresenta os recursos de sistematicidade e confiabilidade.Para Krippendorff, podemos destacar três características fundamentais da analise de conteúdo: a) Orientação fundamentalmente empírica, exploratória, vinculada a fenômenos reais e de finalidade preditiva. (zelar pelo bom funcionamento)b) Transcendência das noções normais de conteúdo envolvendo as idéias de mensagem, canal, comunicação e sistema. c) Metodologia própria, que permite ao investigador programar, comunicar e avaliar criticamente um projeto de pesquisa com independência de resultados.

Marcos de referência

Para Krippendorff, o pesquisador precisa considerar os seguintes marcos de referência na adoção da analise de conteúdo:

1) Os dados, tais como se apresentam ao analista. Os dados são os elementos da Analise de Conteúdo. É preciso deixar claro que dados estão sendo analisados, como foram definidos e de qual população foram extraídos.

2) O contexto dos dados. Um discurso ocorre em função de um contexto.

3) O argumento do pesquisador. Os interesses e conhecimentos dos pesquisadores determinam a construção do contexto que fará suas inferênças.

4) O objetivo da análise de conteúdo. É necessário enunciar, com clareza, a finalidade ou o objetivo das inferências.

5) A inferência como tarefa intelectual básica. Relacionar os dados obtidos com alguns aspectos do seu contexto.

6)A realidade como critério de sucesso. Estabelecer critérios para a validação dos resultados para que outras pessoas possam comprovar.

Resumo - Grupo Focal

Origem.
*O grupo focal teve sua origem nas ciências sócias em meados de 1941, por meio de Paul Lazarsfeld e Robert Merton, que é considerado o pai do método de pesquisa.
O grupo focal é um método de pesquisa qualitativa. Que tem como método o uso de moderador que guia grupos de discussões por temas diversos a fim de compreender a visão dos entrevistados sobre o tema.
Os grupos a serem utilizados são formados por pessoas com características semelhantes que, ao longo da entrevista, são incentivados a discutirem a partir de temas escolhidos pelo entrevistador.
O papel do entrevistador é de suma importância dentro do grupo focal, é ele que guiará o grupo fazendo com que não haja dispersão do tema e a participação de todos os membros do grupo.

Conceitos
*O uso desse método não é restrito a apenas uma etapa da pesquisa, ela pode ser utilizada em todas as etapas de uma investigação. Há quatro momentos em que a sua utilização acontece.
*Na identificação do problema: Buscando definir o objetivo da pesquisa .
*No planejamento : Descobrindo os passos para alcançar os objetivos traçados.
*Na implementação do objetivo: Ajustando os passos para que não seja necessário esperar por uma falha para corrigi-la.
*Na implementação: Entender o que aconteceu com o projeto e ver os resultados.
Sendo essas fases aplicáveis em várias áreas do conhecimento, utilizando-a em diversas etapas de um projeto e complementando pesquisas quantitativas.
*O Grupo Focal é muito recomendado quando se quer ouvir as pessoas, explorar temas de interesse em que a troca de impressão enrique o produto esperado. Entre outras vantagens estão:
Baixo custo
Resultados rápidos
O formato flexível permite que o moderador explore perguntas não previstas
Ambiente de grupo minimiza opiniões falsas ou extremadas, proporcionando o equilíbrio e a fidedignidade dos dados.
Em contrapartida, os grupos focais não atendem a necessidades de dados estatísticos, não fornecem informações previsíveis. Podendo apresentar as seguintes fraquezas:
É susceptível ao viés do ponto de vista do moderador.
As discussões podem ser desviadas ou dominadas por algum participante.
As informações podem trazer dificuldades para análise e generalizações. Neste sentido devem ser interpretadas no contexto do grupo e complementadas com dados coletados através de outros instrumentos.
Para a elaboração de um roteiro de entrevistas, o primeiro item deve ser o objetivo, o foco da dinâmica da pesquisa. Este tipo de pesquisa costuma obter tipos específicos de informação a partir de depoimentos de um grupo de indivíduos claramente definidos. Um dos objetivos de um grupo focal é estimular a discussão dentro do grupo. Por isso devem ser evitadas questões que provocam respostas do tipo sim ou não, ou respostas que só tenham uma ou duas palavras e também questões longas e complexas que são difíceis de compreender.
O moderador deve ter um roteiro para se guiar durante a entrevista, e os observadores devem ter uma cópia do mesmo. O roteiro deve ter uma ou duas páginas e não precisa necessariamente ser seguido passo a passo. Pois há ocasiões em que os participantes respondem com uma pergunta, duas ou três questões programadas para mais adiante. Cabe ao moderador flexibilizar o roteiro para atender o movimento do grupo. E ter flexibilidade para mudar as perguntas, os temas propostos no roteiro e até mesmo para introduzir novos temas, de acordo com os participantes. Por isso o moderador deve estar sempre atento para aproveitar as falas dos próprios participantes para mudar de assunto.

Princípios gerais da elaboração do roteiro
Evite questões longas, complexas, com diversas partes;
Evite questões que requerem respostas de uma ou duas palavras;
As questões devem ser ordenadas das mais gerais para as mais especificas;
As questões devem ser ordenadas de acordo com a importância relativa à agenda da pesquisa.
Mesmo com a liberdade que se tem para ao formular o conteúdo e a seqüência das perguntas, deve-se cuidar com a relação e ordem delas.
A pesquisa em geral deve ter 12 perguntas, pois grupos homogêneos podem passar mais rapidamente pelas questões e heterogêneos podem trabalhar mais sobre um número pequeno de questões.
O roteiro de perguntas deve ter um ritmo que começa com perguntas amplas, divergentes, desestruturadas; na metade do roteiro perguntas focais, convergentes e estruturadas; e perguntas genéricas, amplas, na finalização do roteiro.
Questões desestruturadas são as que permitem aos entrevistados se referir a qualquer aspecto dos estímulos apresentados na questão. Ex: Como você se sente? / Quem você levaria para uma ilha deserta?
Questões estruturadas são aquelas que prevêem informação sobre aspectos ou dimensões do objeto de estimulo no qual quem responde deve estar focado. Ex: Como você se sente em relação à segurança do automóvel X? / Quais os pontos fortes do curso?
As questões mais estruturadas devem ser reservadas para a metade do roteiro, quando o tema já foi abordado de forma mais tangencial ou genérica e permitiu a observação das respostas.
O público alvo de um grupo focal é definido de acordo com a necessidade do pesquisador. Por exemplo, usuários e não usuários de um programa, ou usuários de níveis educacionais distintos.
Para evitar constrangimentos o grupo deve ter nível socioeconômico e acadêmico semelhante, não se recomenda também a inclusão da chefia e subordinado no mesmo grupo.
O moderador é aquele que conduz a reunião e atua como facilitador da conversa. Um bom moderador é aquele que não induz ás respostas aos participantes e consegue fazer com que a maioria dos participantes participe ativamente da conversa e interaja com os outros membros do grupo. O moderador deve ter conhecimento geral do tema que vai ser alvo da pesquisa, noção dos principais conceitos e clareza dos objetivos.
O moderador deve manter o nível de envolvimento controlado, proporcionando um clima de informalidade e descontração. Deve administrar o tempo necessário para cada questão. O moderador deve estimular os participantes a interagir.
Um aspecto a ser ressaltado são temas que podem ser constrangedores aos participantes, quando relatam sua própria experiência. Assim é permitido perguntar como acha que os vizinhos ou amigos percebem tal situação. Um exemplo típico são os Grupos Focais com adolescentes, cuja temática esteja ligada a vida sexual ou a hábitos de bebida. Neste caso para evitar respostas socialmente corretas e não verdadeiras é melhor fazer a pergunta e pedir que a pessoa fale sobre a experiência ou opinião dos amigos ou pessoas conhecidas.
O documentador é aquele que anota tudo o que observa. A sua função é facilitar a analise dos dados, seja no auxilio à transcrição, seja no preenchimento da planilha. Deve registrar os comentários verbais e não verbais, identificando os que respondem por números ou letras e não pelo nome.

Realização da Reunião

É importante que o local onde a reunião irá acontecer seja neutro e silencioso para não interferir nas respostas dos participantes. Enfoque o objetivo do encontro e que todas as informações são confidenciais, os nomes verdadeiros serão substituídos por números.
A ficha de registro das respostas deve conter apenas o número como forma de identificação. Tenha o participante sempre à sua frente, e a melhor maneira é que a reunião seja realizada em círculo.
Apresentação e Introdução Iniciem a reunião com boas-vindas, agradecendo a presença de todos, expondo os objetivos do grupo focal. Fale sobre as técnicas, que não existem respostas certas ou erradas, reforce a importância da participação de todos; duração e que ao final será servido um lanche.
Puchta (2004) faz referência à produção de opiniões como resultado de um grupo focal e afirma que essas opiniões são cunhadas pelo seguinte acróstico POBA.
P – perceptions O – opinions B – beliefs A – attitudes
Análise das Respostas
Os grupos focais permitem análisar não somente o resultado de uma sequência de respostas, mas também ter a percepção de opiniões, crenças e atitudes dos entrevistados. Uma empresa de Limpeza e Conservação fez uma pesquisa de grupo focal após inserir os funcionários em um projeto piloto no treinamento de informática. Mesmo sabendo que o treinamento nada tinha a ver com os respectivos postos de trabalhos o intuito da pesquisa era saber se a experiência foi válida.
Dessa maneira as respostas fugiram do tradicional, as pessoas se sentiram mais a vontade para debater a questão e ás vezes complementando a fala do outro. A partir das respostas observou-se um impacto muito rico sobre o cunho comportamental e de auto-estima.
Uma forma de classificar o material coletado é a transcrição literal do texto, incluindo verbal e não verbal e eventuais erros gramaticais e categorizar em respostas espontâneas (que reflete a percepção do participante), respostas socialmente aceitas (refletem a pressão do grupo e a conformidade), e as repostas pistas, que precisam possivelmente a realização de mais grupos focais para analisar o inconsciente do simbólico do grupo
Aspectos éticos
Na questão da ética, a privacidade é a parte mais importante. Todos os dados pessoais dos participantes que não são de importância ao cliente do grupo Focal deve ser resguardada. Os limites da confiabilidade devem ser estabelecidas já no momento do planejamento, como também a presença do cliente na sala de observação e os dados dos participantes não poderão ser expostos entre os próprios participantes.
Recomendação e tendências.
O Grupo Focal é uma metodologia qualitativa, capaz de propiciar inúmeras informações sobre o tema estudado. Portanto tem de haver uma preocupação na hora de montar um bom roteiro e também na seleção dos participantes. A discussão das entrevistas é particularmente necessária, discussão sobre os participantes, roteiro e abordagem do mediador é essencial para a melhora do processo. É muito importante, e se faz necessário, uma reunião pós entrevista.
Segundo Puchta (2004) os Grupos Focais divergem dos questionários habituais pela sua liberdade. Porém essa liberdade há de ser vigiada. Deve haver liberdade na condução para que as respostas sejam as mais espontâneas possíveis, Liberdade na analise, permitindo identificar pistas e uma variedade de pontos de vistas.
O que tornam a ferramenta do Grupo Focal algo tão valioso para quem deseja ouvir, perceber, e compreender as experiências e crenças dos participantes, é uma preparação bem feita por parte dos profissionais, assim como a documentação nas mais diversas áreas.

Análise de conteúdo

O método de pesquisa denominada “Analise de conteúdo”, foi inicialmente usada no jornalismo no sec 19, nas universidades de jornalismo nos EUA. Porem foi na Alemanha que se fixou como método de pesquisa.
A analise de conteúdo trabalha com textos escritos, sendo transcrições de entrevistas ou em jornais ou outros tipos de textos informativos.
A analise surge como fonte para pesquisas aprofundadas em determinados assuntos, onde se consegue determinar como tal assunto é tratado dentro do circulo a ser estudado.
Para o jornalismo a analise serve para criar ou descobrir o que está por trás das informações contidas nos textos.
É uma pesquisa qualitativa, onde o pesquisador aprofunda-se no tema pela visão de outras pessoas e/ou veículos de comunicação, descobrindo as formas que tal assunto é abordado em vários veículos. Na análise de conteúdo o ponto de partida é a mensagem, mas deve ser considerado as condições contextuais de seus produtores.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Grupo focal : dinâmica soneto e paródia

O grupo focal é uma forma de pesquisa qualitativa. O metódo é o uso de um moderador que guia os grupos e discussões por temas diversos a fim de compreender a visão dos entrevistados sobre o tema. As pessoas que constituem o grupo tem características semelhantes e são incentivados a discutir a partir de temas escolhidos pelo entrevistador. O mediador guia o grupo para não haver dispersão no tema.
A dinâmica realiazada pelo grupo teve o objetivo de mostrar o que é grupo focal de uma forma diferenciada. Criamos um soneto e uma paródia da música "Ei, psiu beijo me liga".

segue o soneto:

Ó Grupo Focal

Graças a ti
Compreendemos o ponto de vista das pessoas sobre um tema
através de uma conversa ou uma entrevista
Obtendo uma pesquisa qualitativa

Primeiro, identificamos um problema e definimos o objetivo da pesquisa
Depois, planejamos a ação
E, por último
Colhemos os resultados com emoção

Mas cuidado: Para uma pesquisa de grupo focal
Evite questões longas e complexas
Porque as pessoas têm pressa!

Música : Ei, psiu, vê se se liga

É hora de estudar
Um grupo focal vamos aplicar

Não fique preocupado
Respostas em sigilo vão ficar

Agora você vai me responder,
Perguntas simples,
fáceis de compreender

Doze questões, com objetivo traçado

Entendendo grupo focal,
de um jeito animado

Ei, psiu, vê se se liga
Grupo focal, pesquisa qualitativa

Grupo Focal em análise

Grupo Focal é um tipo de pesquisa qualitativa que tem como objetivo perceber os aspectos valorativos e normativos que são referência de um grupo em particular. É na verdade uma entrevista coletiva que busca identificar tendências. A maior busca é a de compreender e não inferir nem generalizar. Ela busca obter tipos específicos de informação a partir de depoimentos de um grupo de indivíduos claramente definidos, que devem de ter nível socioeconômico e acadêmico semelhante, para evitar inibições e constrangimento.
A preparação começa pela elaboração de um roteiro de entrevista e o primeiro item deve ser o objetivo da entrevista, o foco da dinâmica da pesquisa. Como um dos objetivos de um grupo focal é estimular a discussão dentro do grupo, questões que provocam respostas do tipo sim ou não ou respostas com uma ou duas palavras devem ser evitadas. O roteiro funciona como um prompter para que o moderador se guie durante a entrevista. Os observadores devem ter uma cópia e o roteiro deve estar contido em uma ou duas páginas. O roteiro não deve funcionar como uma camisa-de-força, há ocasiões em que os participantes respondem com uma pergunta, duas ou três questões programadas para mais adiante, ou algumas respostas podem suscitar perguntas de desdobramento, e cabe ao moderador flexibilizar o roteiro para atender ao movimento do grupo. Deve-se ter flexibilidade para mudar a ordem das perguntas/temas propostos no roteiro e mesmo para introduzir novos temas, de acordo com a fala dos participantes. O moderador deverá estar sempre atento a elas, no sentido de aproveitar as “deixas” dos próprios participantes para mudar de assunto.
Um bom moderador é aquele que não induz as respostas aos participantes e consegue fazer com que um maior número possível de participantes participe ativamente da conversa e interaja com os outros membros. As competências recomendáveis do moderador/facilitador são: conhecimento geral do tema que vai ser o alvo da pesquisa, noção dos principais conceitos e clareza dos objetivos, habilidade de integrar os participantes, de interromper com delicadeza e objetividade os que estão monopolizando a entrevista coletiva , além de se não manifestar sua posição, aprovando ou reprovando alguma fala, ele deve-se manter num nível de envolvimento controlado, capacidade de assegurar que todos participem, flexibilidade e atenção para redirecionar o tema. Usar algumas estratégias em momentos especificos, como por exemplo, quando perceber que alguém do grupo não concorda com a opinião manifestada, introduzir: “vamos ouvir se alguém tem opinião similar ou diferente”, ou se a opinião dada não ficou clara, repetir o que foi dito: “ você esta dizendo que..” ou “ você poderia falar mais um pouco sobre isso?”
O moderador deve também estimular os participantes a interagir, ouvir aberta e profundamente, usar bem o silêncio, manter-se completamente não autoritário e sem fazer juízo. Além disso, o moderador deve ficar atento ao movimento de conformidade dentro do grupo, em que o participante procura dar a resposta socialmente aceitável ou aquela que pensa que é correta, como se houvesse uma avaliação envolvida.
Analisada e percebida a importância do moderador, resolvemos fazer um teatro que mostrou a importância desses fatores. No teatro tínhamos um moderador que estava totalmente perdido porque não tinha um roteiro para se basear, falta de conhecimento do assunto não interagia com o grupo e além de tudo induzia os participantes a darem as respostas que ele queria. Mostro ainda a importância de você saber identificar e dar espaço para uma pessoa que tem opinião diferente das outras pode fala.

Exercício:

Montamos um modelo de grupo focal onde o moderador não estava preparado para conduzir o grupo e estava totalmente perdido. Por sua vez o grupo não correspondia a área de discussão e portanto não cumpriu com o objetivo. Ao final os alunos da sala interagiram mostrando que a forma conduzida não respondia a compreensão do grupo.

Grupo Focal

Grupo focal é uma técnica de pesquisa qualitativa. A técnica consiste em sessões de conversas em grupo, onde as pessoas falam sobre o tema que é objeto de estudo. Este meio de pesquisa permite que cada indivíduo expresse a sua opinião, e que o pesquisador tome as suas conclusões a partir disso.
Para que a técnica obtenha um bom resultado, é importante que o ambiente seja agradável. A conversa deve ser mediada por uma pessoa preparada para ouvir, encorajar as pessoas a falar o que pensam e organizar o bate papo. Também é essencial que uma pessoa registre as opiniões, expressões e atitudes, para análise posterior.

O grupo apresentou um teatro mostrando a maneira correta de realizar um grupo focal. Falamos a respeito de gravidez na adolescência. Como o tema pode deixar algumas pessoas constrangidas, utilizamos uma técnica em que o mediador faz a pergunta e os participantes respondem por escrito através de tópicos, que são discutidos um a um pelo grande grupo.

Grupo Focal

Os acadêmicos Fabiane Moraes, Graciely Guesser, Joice Daiana Leite, Juliano Cerutti, Karin Bendheim e Talita Catie de Medeiros montaram um teatro sobre Grupo Focal.

Segue abaixo o diálogo:

JOICE- Olá, no curso de formação de hoje vamos discutir sobre “Grupo Focal”. Em específico o assunto “como planejar um roteiro de entrevista”. Vocês podem ficar a vontade para fazer qualquer pergunta. E algo muito importante para o inicio do roteiro de entrevista é saber qual o objetivo da entrevista.

TALITA- Depois que tenho o objetivo da minha entrevista, como elaboro minhas questões?

JOICE- As questões não podem ser longas e complexas. Devem ser fácies de compreender oralmente.

FABI -Qual outro cuidado que devemos ter na hora de elaborar o roteiro?

JOICE- Evitar questões que requerem respostas de uma ou duas palavras.

GRACI- E quantas questões podem ter meu roteiro?

JOICE- Até 12 questões.

JU- Qual é a ordem dessas questões?

JOICE- As questões devem estar das mais gerais para as mais específicas e de acordo com a importância relativa à agenda da pesquisa.

KAREN - Então deve-se ter uma flexibilidade na ordem das perguntas?

JOICE – Sim, não só na ordem mas também para introduzir novos temas e isso vai de acordo com a fala dos participantes.

TALITA- Agora sim, posso começar o roteiro da minha entrevista.

JOICE- Então até o próximo curso de formação. Bom roteiro para todos.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Entrevista em profundidade

Este tipo de entrevista é utilizada em diversos setores produtivos, como produção jornalística, artística, publicitária e produção industrial.
É uma entrevista QUALITATIVA, que visa aprofundar-se em determinado tema com a finalidade de explorar o assunto do ponto de vista do entrevistado.
A entrevista em profundidade ocorre de forma direta, com perguntas que podem variar dependendo do entrevistado, e os entrevistados responderão as perguntas de forma pessoal da forma que acharem mais adequado, esse é o objetivo da entrevista em profundidade.
As entrevistas em profundidade visão o encontro pessoal entre entrevistador e entrevistado, claro que se não puder ocorrer o encontro a entrevista pode ocorrer por outros meios.
Para que a pesquisa em profundidade tenha validade e confiabilidade é necessário que haja uma boa seleção para que as respostas sejam confiáveis, uso de procedimentos que garantem a obtenção de respostas confiáveis, e uma boa descrição dos resultados .
Os informantes dessas pesquisas vão de especialistas, informantes-chaves, informante padrão, informante complementar e os informantes extremistas.
Os entrevistadores são de extrema importância na pesquisa, o ideal é que sejam neutros, nem fracos que não consigam, nem tendenciosos que assim manipulariam a pesquisa.
A pesquisa deve ocorrer em um tempo por volta de 30minutos, com o espaço para o entrevistado dar a sua visão da entrevista e abertura para comentar algo que não foi comentado.
Na hora de transpor as informações deve-se pesar a consistência das afirmações assim como a contextualização das respostas. A riqueza das respostas é o objetivo da pesquisa em profundidade, cada respondente apresenta a sua visão. Ao final pode-se mostrar o resultado ao entrevistado, esse é o espaço para alguma correção se assim achar necessário.

Entrevista em Profundidade

Entrevista em profundidade é um método de pesquisa para obter informações sobre qualquer assunto. Para este tipo de pesquisa é necessário que o entrevistador esteja preparado e informado acerca do assunto que vai abordar. A técnica consiste em conversar com as pessoas com perguntas pré-definidas que tem como objetivo analisar o assunto de forma profunda diante do ponto de vista dos entrevistados.
Um ponto positivo desta modalidade de pesquisa é a flexibilidade. Ela pode ser do tipo aberta ou semi-aberta, no primeiro tipo não há uma sequência determinada de questões. Já o segundo tipo, o pesquisador segue um roteiro pré-definido. Este roteiro pode não ser muito extenso, porém, as questões abrem espaço para serem discutidas em profundidade.
Ao final da entrevista em profundidade é preciso elaborar uma conclusão diante da análise do discurso dos entrevistados, que é expressa através de um texto, embasado em fundamentação teórica. Nem que seja para contestar uma teoria já existente que não se comprovou ao fim do trabalho.
Vale lembrar que esta técnica não permite criar dados estatísticos.

Para a entrevista em profundidade podemos observar três tipos de entrevistador: Fraco, Forte e Neutro.
Este foi o assunto abordado na apresentação que nosso grupo fez acerca do tema do seminário apresentado anteriormente. A apresentação consistiu em uma encenação demonstrando cada tipo de entrevistador e a eficácia conseguida com sua postura nas entrevistas. O tema que utilizamos nas entrevistas foi a situação do Loteamento Santa Rita, que foi considera do como área vermelha (área de risco) e seus moradores estão sendo orientados a deixar o local.
O tipo ideal para a entrevista ter confiabilidade é o entrevistador neutro. Onde, a postura adotada é de impessoalidade e equilíbrio, sendo assim, ele não interfere na resposta e opinião do entrevistado, permitindo um resultado verdadeiro.






Análise Entrevista em Profundidade

O Seminário desta quinta-feira, 10, abordou o assunto: “Entrevista em profundidade”. O tema apresentado pela equipe composta por Graciely, Fabiane, Juliano, Talita e Joice, tratou de uma técnica qualitativa que visa explorar um assunto a partir da procura por informações, percepções e experiências dos informantes para analisá-las e apresentá-las de forma estruturada. Desta forma as perguntas permitem a profunda exploração dos assuntos abordados e também pode identificar as maneiras de se perceber e descrever os fenômenos. Na pesquisa qualitativa identificamos que é possível emergir conteúdos latentes que muitas vezes comprovam que os entrevistados não fazem o que dizem ou não dizem o que fazem.
De acordo com o grupo existem três tipos de entrevista: o fraco(em que o entrevistador é receptor passivo das informações oferecidas pela fonte). O forte onde o entrevistado é propenso a dar informações falsas ou questionáveis e o neutro onde há um equilíbrio entre entrevistador e entrevistado, sem uma interferência ou indução.
De acordo com publicações de Regina Borowski Tedeschi e Almir Jodat Nahas a pesquisa qualitativa se cerca de todos os cuidados em seus pensamentos para que a informação não seja vinculada e que se tenha respondentes nas discussões em grupo e entrevistas em profundidade o menos contaminados possível.
Para levar a compreensão dos alunos da sala aplicamos uma dinâmica onde tínhamos: um informante, um ouvinte e um observador. Usamos um discurso sobre o uso indevido dos fumantes em locais públicos onde o informante e ouvinte discutem um tema e o observador precisa fazer uma conclusão sobre o tema abordado para colocar no seu trabalho. Nosso objetivo foi mostrar como se mede o resultado de uma pesquisa qualitativa. Sendo assim através de várias informações você precisa mensurar resultados. Levamos em conta também que em uma pesquisa qualitativa é importante relatar o ambiente, os gestos e buscar insigths.

Modelos de entrevista em profundidade : Forte e Fraca

A entrevista de profundidade é uma técnica qualitativa que explora determinado assunto a partir da procura de informações, percepções e experiências dos informantes para analisá-las e apresentá-las de forma estruturada. Dessa forma, o entrevistador pode ajustar as suas perguntas livremente, além da flexibilidade que a fonte tem para definir os termos de resposta.
É importante ressaltar, que esta técnica não pode ser utilizada como uso de estatísticas e sim para saber como os assuntos são percebidos pelos entrevistados. É uma entrevista bastante dinâmica e útil para a compreensão da realidade.
Os modelos dessa forma de entrevista são: o descritivo, aberta, semi-aberto e fechado. É preciso optar por um destes para realizá-la.
O descritivo busca mapear uma situação, descrevé-la. O tipo aberta é exploratório e flexível. Enquanto o semi-aberto tem um roteiro de questões. Já o fechado é realizado como um questionário estruturado com perguntas iguais para todos entrevistados.
O grupo realizou um pequeno teatro para mostrar os dois modelos de entrevistas em profundidade: o forte e o fraco. A intenção foi mostrar a diferença entre os dois tipos e colocá-los de acordo com o cotidiano. Estabelecer uma ligaçao com a vida real e não somente na jornalística. De uma forma descontraída interagir entre pessoas e o assunto tratado.
O fraco ocorre quando o entrevistador é receptor passivo das informações oferecidas pela fonte, já o forte quando o entrevistado está propenso a dar informações falsas ou questionáveis. O modelo forte pode ser encontrado em entrevistas do tipo interrogatório e em algumas jornalístiscas.
Além dos dois exemplos tratados no teatro, há também o tipo neutro, quando o entrevistador é um transmissor de estímulos positivos, buscando impessoalidade e equilíbrio na relação. É o mais desejável em entrevistas de comunicação.

Entrevista em profundidade

A entrevista em profundidade é uma técnica utilizada para obter informações em diversas áreas. Trata-se de uma técnica qualitativa que visa explorar um assunto a partir da procura por informações, percepções e experiências dos informantes para analisá-las e apresentá-las de forma estruturada. Um ponto forte deste modelo é a flexibilidade que a fonte tem para definir os termos da resposta e o entrevistador pode ajustar as suas perguntas livremente.

Desta forma as perguntas permitem a profunda exploração dos assuntos abordados e também pode identificar as maneiras de se perceber e descrever os fenômenos. Este modelo é muito utilizado em pesquisas de comunicação interna, comportamental, organizacional, levantamentos históricos e processos jornalísticos.

Mas esta técnica de obtenção de informações não permite criar estatísticas. Ela tem como finalidade saber como os assuntos são percebidos pelos entrevistados. Assim essa entrevista é muito dinâmica e útil para compreensão da realidade tanto em questões relacionadas ao intimo do entrevistado como dos processos complexos nos quais ele esteve envolvido.

Para efetuar a entrevista é preciso decidir qual modelo será usado. Existe o modelo descritivo, que busca mapear uma situação, descrever e focar determinado contexto. As entrevistas em profundidade são geralmente individuais, embora seja possível entrevistar duas fontes juntas.

Outro modelo de entrevista é o tipo aberta, que é exploratória e flexível, e não tem sequência predeterminada de questões. Há também o tipo semi-aberto. Neste caso a entrevista tem um roteiro de questões guia, servindo para dar cobertura ao interesse da pesquisa. É um roteiro com poucas questões, mas amplas o bastante para serem discutidas em profundidade. Por fim tem o tipo fechado, realizado com um questionário estruturado e perguntas iguais a todos os entrevistados, possibilitando estabelecer comparação entre as respostas obtidas.

A entrevista em profundidade exige adequada formulação dos procedimentos metodológicos e confiança nos resultados. Não basta ouvir fontes e fazer um relato para considerar realizada uma pesquisa válida e confiável. A condição de validade está ligada a capacidade dos instrumentos e sua utilização. Este julgamento é obtido pela construção metodológica do trabalho - formulação teórica, questão de pesquisa, perguntas, critérios de seleção dos entrevistados.

A confiabilidade da entrevista está em garantir que o resultado seja o mesmo caso se repitam os procedimentos. A obtenção da confiabilidade é baseada na descrição detalhada dos procedimentos das entrevistas e no uso fundamentado das respostas.

A validade e a confiabilidade na técnica de entrevistas em profundidade dizem respeito a três questões: seleção de informações capazes de responder à questão de pesquisa, uso de procedimentos que garantam a obtenção de respostas confiáveis, e descrição dos resultados que articule consistentemente as informações obtidas com o conhecimento teórico disponível.

Uma boa pesquisa está ligada diretamente com a boa escolha das fontes. Estas devem estar dispostas a falar, ter envolvimento com o assunto, tempo e também precisam ser confiáveis e dar informações relevantes. A seleção de informantes envolve a qualidade da fonte e não a quantidade de entrevistados. As fontes são escolhidas de maneira não probabilística, ou seja, são escolhidas “a dedo” pelo entrevistador.

As amostras não probabilísticas em pesquisas qualitativas podem ser por conveniência, baseada na viabilidade, ou seja, as fontes são selecionadas por proximidade ou disponibilidade; ou por seleção intencional, a seleção se faz por juízo particular, como conhecimento do tema ou representatividade subjetiva.

Há cinco tipos de informantes para entrevistas em profundidade: a) especialista: tem conhecimento ou experiência no assunto; b) informante-chave: fontes de informação imprescindíveis; c) informante-padrão: fonte envolvida com o tema de pesquisa; d) informante complementar: fontes informais; e) informante-extremista: fontes com informações geralmente tendenciosas.

Existem três modelos de entrevista: o fraco (em que o entrevistador é receptor passivo das informações oferecidas pela fonte), forte (o entrevistado está propenso a dar informações falsas ou questionáveis) e o neutro (entrevistador é um transmissor de estímulos positivos, buscando impessoalidade e equilíbrio na relação). O modelo forte pode ser encontrado em entrevistas do tipo interrogatório e em algumas jornalísticas. Já o modelo neutro é o mais desejável em entrevistas de comunicação.

Dicas de entrevista

Antes da entrevista o informante deve ser estimulado a escolher o local e horário. O pesquisador precisa planejar a sequencia das entrevistas e escolher uma fonte conhecida para realizar a primeira. Há casos em que o pesquisador pode influenciar o entrevistado involuntariamente, provocando distorções nas respostas. É fundamental identificar e minimizar estes fatores. Uma dica para o início da entrevista é começar perguntando os dados básicos do entrevistado. Propicie um ambiente de naturalidade e faça uma apresentação informal sobre o objetivo do trabalho. Geralmente a primeira pergunta costuma ser mais abrangente.

Na hora das perguntas o entrevistador deve deixar o informante à vontade, para estimulá-lo a fazer o relato de como percebe o assunto. Respeite o entrevistado e desperte a sua confiança. Em alguns casos o entrevistador pode apresentar questionamentos com o intuito de estimular a reflexão do informante.

Além das respostas observe o comportamento do entrevistado (movimentos, ênfases, gestos) que ajudam a complementar as informações. Verifique a consistência da argumentação da fonte. Veja discretamente se a fita está gravando mesmo. Identifique e registre possíveis fontes na entrevista. Evite buscar e valorizar apenas informações que confirme seus pressupostos. Vale deixar para o final as perguntas mais sensíveis ou complexas. Uma entrevista em profundidade pode durar mais de 30 minutos sem aborrecer o entrevistado. Dê indicações de que está terminando a entrevista e pergunte se há algo a complementar.

Se necessário realize mais entrevistas com a fonte e entreviste o máximo de pessoas que possam ajudar. Cruze os dados com a literatura, exercite a reflexão e a crítica, busque detalhes adicionais que fazem toda a diferença. Evite resumir a transcrição de entrevistas. Quanto mais detalhada mais chance de aspectos importantes serem identificados. Por isso a importância dos instrumentos de coleta.

As anotações permitem registrar o comportamento e ambiente, mas limitam o detalhamento e podem interromper a fluência e distrair o entrevistado. Elas exigem maior habilidade e domínio prévio por parte do entrevistador. Já a gravação possibilita o registro literal e integral. Convém transcrever com rapidez para aproveitar melhor o conteúdo, pois o ambiente e as respostas estão mais vivos.

A entrevista por telefone tem a vantagem da agilidade e de permitir o acesso a pessoas distantes. Pode ser gravada, interrompida ou retomada conforme a conveniência. A Internet é a forma mais fácil de perguntar e mais difícil de obter respostas. Pesquisadores iniciantes tendem a imaginar que é uma prática, mas rapidamente se decepcionam com os resultados. Ela geralmente não permite à discussão e o aprofundamento natural essenciais na entrevista em profundidade. Descrição e análise dos resultados

Quando o pesquisador vai descrever e analisar as informações colhidas nas entrevistas, assume a posse dos dados com o objetivo de conduzir o leitor. É uma forma de dialogar com o papel, organizar as próprias reflexões. De acordo com Berger, as entrevistas em profundidade geram uma quantidade enorme de material, por isso é difícil organizar. O ideal é sistematizar os resultados assim que já tiver material suficiente para começar. Quando existe um quarto das entrevistas é o momento certo, pois irão surgir detalhes e novas ideias.

Analisar significa separar o todo em partes e examinar o motivo. Sendo assim, o correto é dividir o relatório em categorias e não por unidade. Em uma empresa de comunicação, por exemplo, poderíamos dividir em dificuldades, relacionamento com assessorados, relacionamento com a mídia.

As categorias são estruturas analíticas construídas pelo pesquisador que reúnem e organizam o conjunto de informações obtidas a partir da divisão e classificação dos temas. Cada categoria aborda determinado conjuntos de respostas dos entrevistados, sempre com base na teoria.

O critério principal é que tenha coerência e permitam a inclusão de todos os elementos. As categorias no caso de entrevistas abertas são identificadas ao longo da pesquisa. Nas entrevistas semi-abertas, elas têm origem no marco teórico e são consolidadas no roteiro de perguntas semi-estruturadas.

Para facilitar a redação e a compreensão é útil fazer uma introdução em cada categoria, explicando o que será tratado e, ao final, fazer uma conclusão. Dicas na hora de transpor as informações

A descrição interpretativa deve ser suportada por argumentos e evidências baseadas nas diversas fontes de informações consultadas pelo pesquisador. Verifique a consistência da argumentação e das informações obtidas durante as entrevistas. As respostas devem ser contextualizadas, avaliadas e comparadas.

A entrevista é sempre uma discussão subjetiva, mas é importante tentar separar informação objetiva, de interpretação e análise. É interessante utilizar trechos das entrevistas, destacando trechos de livros, que reforcem e exemplifiquem o trecho em questão. Não é necessário identificar as fontes na descrição e análise, embora seja conveniente fazer a relação no anexo ou no capítulo de procedimentos metodológicos.

Em entrevistas em profundidade, a riqueza das respostas é desejável e não apenas esperada. Cada respondente apresenta uma visão. O pesquisador pode, depois da transcrição da fita, mostrar o resultado ao entrevistado. Geralmente nestes momentos é possível obter alguma correção, detalhes adicionais. È possível também mostrar o relatório a pessoas conhecedoras do assunto. Mas, deve-se ter certeza que vai haver apenas leitura crítica e não tentativa de influencia o resultado.

Soneto: Entrevista em Profundidade

Óh, entrevista em profundidade
És a mais bela técnica qualitativa
Em você podemos perceber a confiabilidade e a validade

Eu sou informante e quero escolher o local e o horário
Deixe-me à vontade, respeite-me, não me deixe irritada
Anote o meu comportamento, o ambiente, converse comigo, esqueça o calendário
Por telefone é mais ágil, a entrevista pode ser gravada

Pesquisador, sistematize os resultados
Não se esqueça da coerência
Faça sempre uma introdução

Não é necessário identificar as fontes dos dados
Mostre o relatório às pessoas que com o assunto têm convivência
E ao final, faça uma conclusão!


terça-feira, 8 de setembro de 2009

Grupo Focal



Grupo Focal é uma forma de pesquisa com um grupo de pessoas selecionadas com o objetivo de absorver o máximo de informações para analisar comportamentos, estilos de vida e outros aspectos de acordo com as necessidades envolvidas do objetivo da pesquisa. Normalmente um grupo focal visa uma pesquisa qualitativa, ou seja, pesquisa que busca informações de um grupo de modo a traduzir à visão das pessoas do grupo as opiniões sobre modo de consumo. Este tipo de pesquisa é muito vantajoso, pois permite a participação conjunta dos grupos entrevistados, a integração entre os participantes, a troca de opiniões e as diferentes formas de análise dos entrevistados sobre um determinado assunto, é possível analisar nestes grupos: comportamentos, linguagem, interação entre outras pessoas, estilos de vidas, opiniões, sugestões e a partir disso criar novas formas de elaborar uma campanha publicitária, estabelecer a melhor forma de comunicação, verificar se o se o produto será aceito no mercado, qual público consumidor, onde e de que maneira ele é consumido, dentre outras possibilidades.


Empresa: Rede Record, Programa It’s.
It´s
é um programa de televisão veiculado na Rede Record. Sua estrutura é elaborada pela sua filial, regional de SC. Destinado ao publico jovem é apresentado no sábado, no período da manhã. Esse programa não tem sido muito aceito pelo seu público, não gerando a audiência esperada.
Objetivo: Saber qual é realmente o seu público alvo, o que fazer para que o programa mude o seu formato ficando com maior qualidade, para que possa atingir seu principal concorrente: o Patrola.
Quem participa: Jovens de 14 a 17 anos.
As questões se dividem entre perguntas estruturadas e desestruturadas. Seriam apresentados vídeos do programa para os jovens entrevistados em um ambiente propicio para este tipo de público (Escolas públicas e particulares)
Segue as perguntas elaboradas para serem aplicadas no Grupo focal:

1. O que vocês fazem no sábado pela manhã?
2. Qual o formato de programa vocês mais gostam de assistir?(quis entrevistas, gincanas e outros)
3. Quais os assuntos você gostaria que fosse abordado no programa?
4. O que um programa precisa ter para chamar a sua atenção?
5. Qual o horário vocês preferem assisti-lo?
6. Qual o perfil de apresentador que mais se adéqua a esse tipo de programa?
7. Vocês (ou sua turma) gostariam de participar do programa?
8. Você acharia interessante que os locais de gravação fossem diferenciados?
9. Você acha interessante trazer ao programa atrações locais?(movimentos, bandas e eventos da cidade)
10. Seria importante para vocês ter a presença de pessoas especialistas em determinados assuntos para fazer debates?







Seminário grupo focal: Locadora de Pen Drive

Aula de hoje: tivemos um seminário que abrangia o seguinte tema “Grupo Focal”. Grupo focal seria uma espécie de pesquisa de opinião qualitativa, visando às opiniões de um grupo amostral. Durante essa pesquisa pode ser identificados os seguintes itens: aceitação do serviço ou produto, freqüência utilitária, imagem que o produto tem diante dessa amostra, impacto em nível de evolução tecnológica, etc.

Depois da apresentação do grupo, fizemos um exercício apontando um produto ou serviço para aplicar o fundamento da pesquisa apresentada em sala. Chegamos então ao seguinte exemplo ( de como seria a aplicação desse tipo de pesquisa para um cliente específico ):

“Cliente: Fabricante e Locadora de filmes em Pen Drive
Objetivo: Identificar a aceitação de um novo produto no mercado, locação de filmes em Pen Drive, se o mesmo é bem visto pelos entrevistados, se eles locariam filmes nesse novo formato e o que eles buscam se falando de qualidade de som e imagem.

Amostra: Serão escolhidas pessoas que locam filmes em DVD com bastante freqüência, a busca por esse perfil de entrevistado e o contato com os mesmo se dará por meio de uma indicação das vídeos locadoras da região de Blumenau. Visando que esse é o mesmo público alvo do nosso cliente pessoas que locam filmes com freqüência, das classes A e B. A nossa amostra de pesquisa será dividida em três grupos, pessoas entre 15 a 17 anos, 25 a 27 anos e 35 a 37 anos, de ambos os sexos.

Questionário (as perguntas descritas nesse questionário são apenas perguntas relacionadas ao foco do problema (estruturadas) não delimitamos perguntas (desestruturadas) para esse cliente.

1- Vocês prezam por qualidade de imagem em DVD?

2-O que você acha do atual formato do DVD (esteticamente)?

3-O que você acharia se o filme viesse em um formato que não fosse o DVD, com mais qualidade de som e imagem?

4-Vocês utilizam o Pen Drive?

5-Qual seria a sua opinião se o filme viesse em um Pen Drive?”














Grupo Focal - Focus Group

O grupo focal como ferramenta de pesquisa qualitativa ajuda a identificar tendências, o foco, desvenda problemas, busca a agenda oculta dos problemas (Maria Eugênia Costa)

GRUPO FOCAL – HISTÓRICO
Sua origem é atribuída às ciências sociais, em 1941, por meio de Paul Lazarfeld e Robert Merton (Merton é considerado o pai do Grupo Focal).
Dentro da ciência social, foi Robert Merton quem publicou o primeiro trabalho utilizando o Focus Group.

GRUPO FOCAL – VANTAGENS
As vantagens que o grupo focal apresenta está relacionada a participação e interação do grupo que enriquece as respostas.
O grupo focal é altamente recomendável quando se quer ouvir as pessoas, explorar temas de interesse, e aprofundar o conhecimento de um tema.

GRUPO FOCAL – DESVANTAGENS
Em alguma situação o grupo pode-se deixar influenciar por algum comportamento mais exuberante, ou não, de um indivíduo.
Os grupos focais não atendem as necessidades de dados estatísticos.

GRUPO FOCAL – ROTEIRO
Para a elaboração de um roteiro, primeiro tem que ser identificado o objetivo da entrevista, o foco da dinâmica da pesquisa. Que servirá para enriquecer e complementar tendências de consumo de um certo produto.
Evitar perguntas longas e complexas que estimulem aos entrevistados responderem com apenas um SIM ou NÃO.
Roteiro serve como um guia.

GRUPO FOCAL – ENTREVISTA
• As entrevistas são constituídas por: moderador/facilitador; documentador; observador .
• São entrevistados no máximo 12 pessoas.
• Em geral são 12 questões.

Grupos homogêneos (características comuns): podem passar mais rapidamente por várias questões.
Grupos heterogêneos (diversidade de características): podem trabalhar mais, sobre um número menor de questões.

MODERADOR
O moderador é aquele que conduz a reunião e atua como facilitador da conversa não induzindo ás respostas aos participantes.

DOCUMENTADOR
É aquele que anota tudo o que observa. A sua função é facilitar a análise de dados para o preenchimento da planilha.

EXEMPLO
Alguém viu Narusdin procurando alguma coisa no chão. “O que é que você perdeu, Mullá”?, perguntou-lhe. “minha chave”, respondeu o Mullá.
Então os dois se ajoelharam para procurá-la. Um pouco depois o sujeito perguntou: “Onde foi exatamente que você perdeu a chave?” “Na minha casa.”
“Então por que estais procurando por aqui?”
“Por que aqui tem mais luz” (Histórias de Nasrudin)

EXEMPLOS:

Ana Cleide: lançamento de uma campanha publicitária, de um determinado produto, a pesquisa de grupo focal se encaixa melhor pois abrange mais qualidade nas respostas e saberemos se a campanha está bem elaborada, ou se precisa ser modificado algo.

Leila: um produto x para crianças, o grupo focal teria mais eficiência, pois as crianças expressariam melhor a sua opinião em conjunto com outras crianças na experimentação do novo produto.

Alessandra: produtos femininos que dependem da linguagem corporal das entrevistadas.

Reginaldo: plano de saúde para advogados, reunindo profissionais da área realizaria a pesquisa do grupo focal e como as perguntas conheceria os concorrentes e aperfeiçoaria o serviço oferecido.

Christiane: na área de educação, saber se alunos de um determinado curso se agradaram com o ensino, o grupo focal detectaria em todos aspectos os resultados, pois com esta pesquisa é possível instigar e abranger todas as respostas possíveis.

Grupo Focal - Grupo 01



O tema "Grupo Focal", apresentado na noite de hoje (08/09/2009), nos mostrou que este tipo de pesquisa é QUALITATIVA e visa os aspectos nirmativos e valorativos que são referência de um grupo particular.

Para a realização de uma pesquisa de Grupo Focal precisamos de Moderador (que conduzirá a pesquisa), Documentador (que observará as ações e anotará tudo que observar) e no máximo 12 participantes.

Demonstrando nosso entendimento sobre o trabalho, realizamos um "mini" Grupo Focal sobre as sensações que dois tipos de perfumes trazem.
O produto é para o público feminino, mas a pesquisa foi realizada com público masculino e femilino, pois é para que os homens possam comprá-los como presente. Durante a pesquisa foram fornecidos dois perfumes para o público sentir o aroma e descobrimos quais sensações que eles sentiam, conforme abaixo:

Perfume 1: Irreverência, usado para baladas, praia e no dia-a-dia, perfume doce, de mulher jovem.
Perfume 2: Mulher ousada, de negócios, que freqüenta reuniões, perfume seco, de mulheres mais velhas.

Questões sobre os perfumes:
1) O que você acha de uma mulher que usa o perfume1?
R.: Depende da situação, talvez não ia dar bola.

2) Você daria o perfume 1 para sua namorada?
R.: Talvez, se ela gostasse, daria.

3) O que você achou do perfume 2?
R.: Não gostei muito.

4) Qual dos dois perfumes você usaria?
R.: Usaria o perfume 1, o perfume 2 parece muito social, realmente caracteriza melhor para mulheres mais velhas.

Mídia Indoor: uma nova forma de se comunicar

A busca por estudar o tema se deu a partir da mudança no cenário atual de divulgação externa, que passou a ser fortemente proibida em determinadas quantidades e formas. Um meio alternativo que as agências encontraram para manter em evidencia seus clientes, forram formas diferenciadas de divulgação, uma delas é a mídia indoor.

A pesquisa é relevante, pois, estudará as reais mudanças no cenário de divulgação publicitária que está ocorrendo atualmente e focará uma parte do estudo diretamente a cidade de Blumenau, trabalhando o aspecto regional do problema.

Links:

SISSORS, Jack Z.; BUMBA, Lincoln J. Planejamento de Mídia: aferições, estratégias e avaliações. São Paulo: Nobel, 2001. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=k649z_q9okEC&printsec=frontcover&source=gbs_navlinks_s#v=onepage&q=&f=false Acesso em: 07 set. 2009.

MÍDIA Alternativa. Disponível em: http://www.revistameioemidia.com.br/ Acesso em: 07 set. 2009.

DANTAS, Edmundo Brandão. Mídia eletrônica, novas mídias e sustentabilidade. Disponível em: file:///G:/Pr%C3%A9-projeto/dantas-edmundo-midia-electronica-novas-midias-sustentabilidade.pdf Acesso em: 07 set. 2009.