sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Pesquisa na Oktoberfest


















A pesquisa de profundidade sobre a Oktoberfest feita para 10 moradores e 10 turistas nos rendeu respostas diversificadas, inusitadas e parecidas em algumas questões. Notamos que a maioria dos turistas visitam a festa alemã por causa do chope, da agitação e também para conhecer pessoas novas. Além de casos inusitados, como a vinda por motivo do namorado ser blumenauense.


As expectativas são divergentes, uns esperam fazer novos amigos, outros querem conhecer a tradição alemã, tem aqueles que esperam uma organização melhor que a dos anos anteriores e aquele que quer beber muito chope, como é o caso do timboense Leonardo Dalri.


Descontração, festa, solidariedade, chope, tradição, amizade, animação e comemoração são os sinônimos idealizados pelos turistas para a palavra Oktoberfest. Para o paulista Bruno G.D'Onofrio a festa se resume em apenas uma palavra: "Alemanha".


Na 26ª edição da tradicional festa do chope há novidades e mudanças, mas para Carlos Eduardo Mauro , de Bauneário Camboriú, o que precisa ser mudado é o sistema para localização. "É preciso mais placas para os turistas se localizarem até a Vila Germânica", acredita.



Enquanto os turistas apontam as modificações a serem feitas, quatro moradores afirmam que nada deveria ser mudado. Por outro lado, a falta de organização das bilheterias, inclusive no sábado do feriado em que mais de 112 mil pessoas passaram pelos pavilhões, provoca revolta nos moradores. E, é esta a principal queixa deles, a fila na bilheteria. 


A principal mudança observada tanto por turistas quanto por moradores é a música eletrônica no setor 3, alguns desaprovam por ser uma festa de origem germânica e outros gostam tanto que até gostariam que o "point "dos djs abrisse todos os dias da semana.


Seja com música alemã, eletrônica, axé ou anos 80, a Oktoberfest continua agradando e atingindo a cada ano um número maior de público. Com 731,9 mil pessoas a festa alemã bateu o recorde dos últimos 14 anos.


A blumenauense Edí Maria da Rosa, frequentadora há 16 anos é uma prova de que a segunda maior festa alemã das Américas contagia a gregos e troianos. "A Oktober deveria ter o ano inteiro", diz Edí.

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