quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Modelos de entrevista em profundidade : Forte e Fraca

A entrevista de profundidade é uma técnica qualitativa que explora determinado assunto a partir da procura de informações, percepções e experiências dos informantes para analisá-las e apresentá-las de forma estruturada. Dessa forma, o entrevistador pode ajustar as suas perguntas livremente, além da flexibilidade que a fonte tem para definir os termos de resposta.
É importante ressaltar, que esta técnica não pode ser utilizada como uso de estatísticas e sim para saber como os assuntos são percebidos pelos entrevistados. É uma entrevista bastante dinâmica e útil para a compreensão da realidade.
Os modelos dessa forma de entrevista são: o descritivo, aberta, semi-aberto e fechado. É preciso optar por um destes para realizá-la.
O descritivo busca mapear uma situação, descrevé-la. O tipo aberta é exploratório e flexível. Enquanto o semi-aberto tem um roteiro de questões. Já o fechado é realizado como um questionário estruturado com perguntas iguais para todos entrevistados.
O grupo realizou um pequeno teatro para mostrar os dois modelos de entrevistas em profundidade: o forte e o fraco. A intenção foi mostrar a diferença entre os dois tipos e colocá-los de acordo com o cotidiano. Estabelecer uma ligaçao com a vida real e não somente na jornalística. De uma forma descontraída interagir entre pessoas e o assunto tratado.
O fraco ocorre quando o entrevistador é receptor passivo das informações oferecidas pela fonte, já o forte quando o entrevistado está propenso a dar informações falsas ou questionáveis. O modelo forte pode ser encontrado em entrevistas do tipo interrogatório e em algumas jornalístiscas.
Além dos dois exemplos tratados no teatro, há também o tipo neutro, quando o entrevistador é um transmissor de estímulos positivos, buscando impessoalidade e equilíbrio na relação. É o mais desejável em entrevistas de comunicação.

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