quinta-feira, 30 de julho de 2009

A internet e o novo jornalista

Resenha:
AROSO, Inês Mendes Moreira. A Internet e o novo papel do jornalista.
Disponivel em:<http://www.bocc.ubi.pt/pag/bianco-nelia-internet-mudanca-jornalismo.pdf> Acesso em: 30 jul. 2009.

Através da ideia de mostrar o novo papel do jornalista na era do mundo digital a autora Inês Mendes Moreira Aroso leva o leitor a uma grande reflexão. A escritora aborda dois grandes temas: a competência do jornalista e o questionamento sobre a possibilidade do fim deste profissional.

Segundo Inês Mendes, a internet, além de transformar o mundo, modifica também o jornalista. Entre os autores que ela destaca no artigo está avlik (2001). Para ele, são três as mutações no papel do jornalista: “O jornalista tem que ser mais do que um contador de factos, o papel do jornalista como intérprete dos acontecimentos será expandido e em parte modificado e os jornalistas online terão um papel central na ligação entre as comunidades”.(p. 01)

Para a maioria dos escritores citados pela autora no artigo, o profissional multimídia é o mais moldado para o novo papel do jornalista na era digital. Um dos citados é Christopher Harper (1998). Ele exemplifica: “Na edição eletrônica, o repórter leva consigo uma caneta, um bloco de notas, um gravador de áudio, uma máquina fotográfica digital e por vezes uma câmara de filmar de uso doméstico”. (p. 02)

O momento mais “tenso” do artigo é no segundo tópico abordado. A autora Inês Mendes questiona: o fim do jornalista? A maioria das teses citadas confirma que este profissional não irá sumir do mapa por causa da internet. Para alguns escritores o jornalista poderá sofrer uma espécie de reciclagem, mas sempre será fundamental no mundo digital. Uma das questões abordadas é a infinidade de informações disponibilizadas na grande rede. Grande parte dos autores citado no artigo defende a existência do jornalista para dar credibilidade à notícia. Para Anabela Gradim (2000) “o maior capital de um jornal, e o único do jornalista, é o seu brand name, uma reputação profissional impoluta, a credibilidade junto dos leitores e a confiança conquistada ao longo dos anos”.(p. 05)

Na era digital, o jornalista precisa acima de tudo, acompanhar as mudanças e observar as tendências do futuro. Existe a necessidade de reciclagem, principalmente em relação a utilização de diferentes mídias. Quem não fizer isso corre um sério risco de ficar para traz. Mas a autora aborda de forma interessante o tema. O artigo foi bem produzido com diversas opiniões e citações. Desta forma, autora força o leitor a criar uma sensação de “será que estou no caminho certo?”.

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